Mesmo com mais de um ano de 5G puro no Brasil e mais de dois anos da rede de quinta geração menos veloz entre nós, o brasileiro praticamente não demonstra interesse pela novidade. Quem aponta isso é uma pesquisa feita pelo portal Mobile Time, onde apenas 4% dos brasileiros levam este tipo de tecnologia em consideração na hora de comprar um celular novo.
O que você precisa saber:
As pessoas compram celulares por motivos diversos, desde um novo modelo mais bonito, visual atraente, tela dobrável ou mesmo maior capacidade de memória e qualidade na hora de fazer uma foto. Mesmo com o marketing de todas as operadoras a todo vapor apenas no termo 5G, a tecnologia é quase esquecida pelos usuários.
O 5G está disponível no Brasil desde julho de 2020 no modelo DSS, que é apenas um 4G melhorado e ele até utiliza a mesma estrutura da geração anterior, enquanto a modalidade pura de verdade comemorou seu primeiro ano nas últimas semanas. Mesmo assim, quase ninguém se importa com isso.
Segundo a pesquisa do Mobile Time, a lista de prioridade na hora de escolher um celular novo é:
- Capacidade de processamento: em 33% das respostas
- Memória: em 30% das respostas
- Qualidade da câmera: em 14% das respostas
- Duração da bateria: em 14% das respostas
- 5G: em 4% das respostas
- Tela grande: em 2% das respostas
A pesquisa notou que existe uma diferença nas respostas de acordo com o gênero, sendo o 5G importante para 5% dos homens e 3% das mulheres. Dividindo em classe social, as classes A e B colocaram essa tecnologia em 5% das respostas, enquanto todas as outras ficaram nos 4% mesmo.
Olhando para a pesquisa inteira, as mulheres trocam o primeiro lugar e responderam que a memória do celular é mais relevante do que a capacidade de processamento, enquanto para 17% delas a câmera é relevante, enquanto nos homens esse percentual cai para 11%.
Celulares antigos ainda estão com as pessoas
A pesquisa também apontou que 90 milhões de celulares antigos estão com as pessoas no Brasil, na gaveta dos usuários. Esse número pode revelar dois pontos importantes, ambos voltados para a insegurança de nosso país, pois algumas pessoas utilizam um aparelho menos recente para fazer transações bancárias e não levar apps financeiros para a rua.
Estes podem ser os celulares do Pix, enquanto o outro exemplo é de um aparelho para backup em caso de roubo. Falando em segurança, a pesquisa apontou que 83% dos brasileiros evitam usar o celular em locais públicos justamente pelo risco de um assalto.
Com informações: Mobile Time.
Fonte: Olhar Digital
Comentários