Esta semana, pelo menos seis estados brasileiros testemunharam a passagem de um meteoro do tipo bólido, que deixou um rastro luminoso no céu. Isso aconteceu na terça-feira (1º), por volta das 22h50 (pelo horário de Brasília), de acordo com a agência Clima ao Vivo e a Rede Brasileira de Observação de Meteoros (BRAMON).
Câmeras de monitoramento em cidades de Minas Gerais, São Paulo, Paraná, Santa Catarina, Goiás e Mato Grosso do Sul capturaram o evento.
Locais onde o meteoro foi registrado:
O que é um meteoro bólido?
Eventualmente, temos notícias sobre o surgimento de fenômenos luminosos rasgando os céus pelo mundo. Esses eventos são chamados muitas vezes de meteoros, outras vezes de asteroides ou de cometas. No entanto, esses nomes designam coisas diferentes (e você pode saber mais sobre essas diferenças aqui).
No caso dos meteoros, quando uma rocha espacial atinge a atmosfera da Terra a altíssimas velocidades, mesmo fragmentos tão pequenos quanto um grão de areia são capazes de aquecer instantaneamente os gases atmosféricos, gerando um fenômeno luminoso, que é o que os astrônomos classificam como meteoro.
“Assim, os meteoros são apenas esses eventos luminosos, nada mais. Meteoro não é sólido, não é líquido nem gasoso, é apenas luz”, explica o colunista do Olhar Digital Marcelo Zurita, presidente da Associação Paraibana de Astronomia (APA), membro da Sociedade Astronômica Brasileira (SAB), diretor técnico da BRAMON e coordenador regional (Nordeste) do Asteroid Day Brasil. “Popularmente, também são chamados de estrelas cadentes”.
A depender de sua intensidade e comportamento, um meteoro pode ser classificado como um fireball (bola de fogo) ou um bólido. Enquanto o primeiro, como o próprio nome indica, é uma esfera grande e brilhante; o segundo, também muito luminoso, deixa uma trilha ionizada duradoura, explodindo no final.
De qualquer forma, eles são inofensivos. Na maioria das vezes, o meteoroide que originou o fenômeno é completamente vaporizado durante sua passagem pela atmosfera. Dependendo de determinadas condições, como tamanho, composição e ângulo de entrada, pequenas partes da rocha espacial podem resistir ao processo, deixando fragmentos em solo, que são chamados de meteoritos.
Fonte: Olhar Digital
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