A temporada 2023/2024 do Arsenal começou com título! E foi com muita emoção. Neste domingo, o time de Mikel Arteta encarou o grande algoz Manchester City na decisão da Supercopa da Inglaterra e, após buscar um empate improvável (com direito a gol no último minuto) no tempo regulamentar (1 a 1), foi eficiente na disputa por pênaltis e venceu por 4 a 1.
Com o resultado, o clube londrino conquista o 17º título da FA Community Shield, supera o Liverpool e se torna o segundo maior campeão da história da competição, só abaixo do Manchester United (21).
O início da decisão foi marcado por muito estudo e respeito entre City e Arsenal em Wembley. O time de Guardiola tomou a iniciativa e chegou a ultrapassar os 80% de posse, mas não conseguiu transformar o bom volume em oportunidades claras de gol.
Do outro lado, os Gunners fecharam bem os espaços e, com o passar do tempo, subiram a marcação e reverteram o panorama do jogo, assumindo o controle das ações. Tanto que as melhores chances da primeira etapa (que não foram muitas) saíram dos pés dos londrinos.
Na melhor delas, aos 36 minutos, Odegaard recebeu pela meia esquerda, levantou a cabeça e enfiou linda bola para Saka, que infiltrou nas costas da marcação, invadiu a área e rolou para Havertz. O alemão bateu de primeira e obrigou Ortega a fazer grande defesa.
Já o City, sentindo a ausência de Kevin De Bruyne, que, poupado iniciou a final no banco de reservas, sofreu para ser agudo nas ações ofensivas e só conseguiu assustar em finalizações de Rodri, que, na reta final, quase surpreendeu Ramsdale com um chute do meio campo. Seria um golaço, mas a bola saiu por cima do travessão.
Na volta do intervalo, já com De Bruyne em campo, o Manchester City ganhou em objetividade e passou a incomodar a meta londrina. Logo aos seis, após bola levantada pela direita, Stones foi no terceiro andar e testou para grande defesa de Ramsdale. Em resposta, o Arsenal tentou acelerar o jogo pelos lado direito, quase sempre através das investidas de White e Saka, mas não obteve grande sucesso.
Foi aí que, percebendo o bom momento de sua equipe, Guardiola promoveu mais duas mudanças que mudaram a história da decisão. Com as entradas dos jovens Palmer e Foden, o City tomou conta do meio campo e logo inaugurou o marcador da decisão.
Aos 32, Foden arrancou pelo meio e serviu De Bruyne. Como de costume, o belga levantou a cabeça e abriu na direita com Palmer, que clareou para o meio e, com muita categoria, colocou no ângulo, sem nenhuma chance para Ramsdale. Lindo gol: 1 a 0.
Na frente do placar, o City aumentou o ritmo e flertou com o segundo gol. Aos 37, após rápida troca de passes pelo meio, Julián Álvarez recebeu na entrada da área e serviu Foden, que bateu firme e viu Ramsdale mandar para escanteio. Pouco depois, De Bruyne cobrou córner da esquerda e encontrou Rodri, que desviou na primeira trave e lá estava o goleiro dos Gunners para defender.
Na reta final, como era de se esperar, o Arsenal iniciou uma pressão pelo empate e, na base da insistência, foi buscar o inesperado no último minuto da partida. Já no fim dos acréscimos, após cobrança curta de escanteio, Trossard bateu de fora, a bola desviou no meio do caminho e enganou Ortega, morrendo mansa no fundo das redes: 1 a 1.
Com o estado emocional em alta depois do empate heroico, o Arsernal foi para a disputa por pênaltis cheio de confiança. Logo na primeira série de cobranças, Odegaard deixou sua marca e viu De Bruyne acertar o travessão, deixando o City atrás do marcador.
Na sequência, Trossard e Saka também deixaram sua marca. Foi quando Rodri foi para a bola e parou em grande defesa de Ramsdale. Com o “match point” a favor, o jovem Fábio Vieira não desperdiçou, colocou no ângulo e garantiu o título para os londrinos: 4 a 1.
Fonte: Ogol
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