Estrelado por Cillian Murphy, Opperheimer, do diretor Christopher Nolan, tem criado controvérsias em alguns países por conta de uma cena de sexo envolvendo uma cadeira entre o protagonista Oppenheimer e Jean Tatlock, interpretada pela atriz Florence Pugh.
O filme conta a história de J. Robert Oppenheimer enquanto fazia parte do projeto Manhattan, que tinha como objetivo criar o primeiro armamento nuclear do país. O filme deu o que falar, contendo até censura em alguns países da Índia e Oriente Médio.
Por que a cena da cadeira é tão polêmica em Oppenheimer?
Na cena, a personagem Jean Tatlock, uma psiquiatra integrante do Partido Comunista e amante do físico Oppenheimer, está desnuda em uma poltrona conversando com ele, que também está nu. Em algumas salas de cinema, ela está vestida de preto, uma roupa colocada na cena por CGI como forma de censura.
A cena é um flashback que aconteceu durante o interrogatório na Comissão de Energia Atômica de Oppenheimer onde está presente sua esposa Kitty. Logo em seguida, é mostrada uma cena em que Tatlock está na sala de interrogação, despida, no colo de Oppenheimer, dando a entender que essa é uma representação da traição através dos olhos de Kitty. Entretanto, o mais importante da cena é o fato de Tatlock ser comunista, levando a crer que o físico possuiu um nível de envolvimento com o Partido Comunista na época.
Mas essa cena não foi a única a ser questionada na obra. Na primeira cena de sexo apresentada no filme, Tatlock e Oppenheimer tem relações sexuais enquanto ele lê um trecho do Bagavadeguidá, texto sagrado para o hinduísmo, o que foi considerado extremamente ofensivo para o povo hindu, trazendo ainda mais polêmica à produção de Nolan.
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Fonte: Olhar Digital
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