O advogado Bernardo Fenelon deixou a defesa do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, neste domingo, 13. A saída deve ter sido motivada pela revelação de documentos da CPMI do 8 de Janeiro que mostraram a negociação de um relógio da marca Rolex pelo militar. Segundo a Polícia Federal (PF), Cid supostamente vendeu o item que foi dado de presente pela Arábia Saudita ao governo brasileiro pelo valor de US$ 68 mil (cerca de R$ 346 mil) e depositou o dinheiro em espécie na conta do pai, o general Mauro Cesar Lourena Cid. Segundo a PF, os suspeitos são investigados por utilizar a estrutura do Estado brasileiro para desviar bens de alto valor patrimonial, entregues de presente por autoridades estrangeiras em missões oficiais a representantes do Estado brasileiro, por meio da venda desses itens em países do exterior. Ainda não foi definido o nome do novo advogado do ex-auxiliar de Bolsonaro. Fenelon é o segundo advogado a deixar a defesa de Mauro Cid desde o início do ano. Até maio, o militar era defendido por Rodrigo Roca, jurista próximo à família Bolsonaro.
Fonte: Jovem Pan News
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