De acordo com previsões da Administração Nacional Oceânica e Atmosférica (NOAA) dos Estados Unidos, as chances de atividade de furacões no Atlântico em 2023 subiu de um nível quase normal para atividade acima do normal.
A previsão feita em maio apontava até então que as chances da atividade de furacões desse ano ser normal eram de 30%, mas conforme a atualização feita no dia 10 de agosto no Centro de Previsão Climática da NOAA, essas chances subiram para 60%, e as de atividade normal foram de 40% para 25%.
A temporada desses fenômenos no Atlântico Norte vai de junho a novembro, com pico no final de agosto e setembro. A partir dessas previsões é esperado que para esse ano ocorram:
Em maio, pela primeira vez em oito anos, a NOAA previa uma temporada quase normal, devido à chegada do El Niño que enfraquece a atividade de furacões no Atlântico. No entanto, com as altas temperaturas de verão no Hemisfério Norte, os pesquisadores, esse desequilíbrio pode ter sido contrabalançado.
Os principais fatores climáticos que devem influenciar a atividade de furacões no Atlântico em 2023 são o El Nino em curso e a fase quente da Oscilação Multidecadal do Atlântico, incluindo temperaturas recordes da superfície do mar do Atlântico. Considerando esses fatores, a perspectiva atualizada exige mais atividade, por isso pedimos a todos que se preparem agora para a temporada que continua.
Matthew Rosencrans, meteorologista de furacões da NOAA, em comunicado
Mudanças climáticas
As mudanças climáticas têm mudado a atividade dos furacões como apontam algumas evidências. Eles têm ficado mais úmidos, mais ventosos, mais longos e ainda mais destruidores. Além disso, o calor também contribui para que a movimentação deles seja retardada, fazendo com que ele fique ainda mais tempo sobre um determinado lugar, aumentando suas consequências.
Se o aumento da ocorrência de furacões estiver relacionado com as mudanças climáticas, a melhor alternativa agora é tentar controlá-las a fim de evitar ainda mais prejuízos.
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Fonte: Olhar Digital
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