Conforme noticiado pelo Olhar Digital, a chuva de meteoros Perseidas atingiu o pico neste fim de semana, por volta da 1h30 da manhã (pelo horário de Brasília) de domingo (13). Imagens incríveis dos rastros luminosos rasgando os céus foram obtidas de diversos lugares do mundo – especialmente em países do hemisfério norte, onde o evento foi mais notável.
Típica desta época do ano, a chuva de meteoros Perseidas está ativa desde o dia 17 de julho e deve cessar no fim de agosto. Ela ocorre enquanto a Terra passa pelo caminho das partículas do cometa 109P/Swift-Tuttle, na constelação de Perseus, e esses resíduos atravessam a atmosfera do planeta.
A média estimada de ocorrências no Brasil era de 25 a 30 meteoros por hora – a depender das condições de observação do céu em cada localidade, com maiores incidências em cidades das regiões norte e nordeste do país.
No entanto, embora até a Lua tenha colaborado este ano, estando na fase minguante (com apenas 5% de luminosidade), os registros ficaram muito abaixo das expectativas por aqui, segundo Marcelo Zurita, colunista do Olhar Digital, presidente da Associação Paraibana de Astronomia (APA) e diretor técnico da Rede Brasileira de Observação de Meteoros (Bramon).
Assim, a chuva de meteoros esperada para ser uma das maiores do ano, acabou deixando a desejar aos observadores brasileiros. Mas, não precisamos desanimar! O ano ainda vai nos oferecer outros seis eventos desse tipo – que você confere no calendário abaixo!
Calendário de chuvas de meteoros de 2023
Perseidas abriu o segundo semestre do calendário de chuvas de meteoros 2023. Entre as seis que vêm por aí, a mais espetacular prevista é a Geminídeas, que ocorre em dezembro. “Este ano, apenas para essa chuva de meteoros é que vale a pena ficar acordado de madrugada para assistir”, disse Zurita. “As demais têm um número de meteoros por hora muito baixo”.
Fonte: Olhar Digital
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