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Agentes policiais envolvidos na investigação do homicídio de médico receberão homenagem

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Policiais Envolvidos na Investigação do Assassinato de Médico Receberão Homenagem

Nesta segunda-feira (14/8), às 17 horas, a Câmara Municipal de Dourados sediará a cerimônia de entrega de uma moção de congratulações e aplausos à equipe policial responsável pela investigação que esclareceu o caso do assassinato de Gabriel Paschoal Rossi, de 29 anos.

O caso, que ocorreu no início deste mês na cidade, ganhou destaque em todo o país. Gabriel, recém-formado em medicina, exercia sua profissão em duas unidades de saúde públicas e também em um hospital particular na localidade.

A operação coordenada pelo Setor de Investigações Gerais (SIG) do 1º Distrito Policial de Dourados foi intitulada “Operação Cortina de Fumaça”, fazendo alusão às informações falsas disseminadas pela mandante do crime, Bruna Nathalia de Paiva, de 29 anos, com o propósito de obstruir a investigação.

A entrega da moção, que enaltece a “agilidade e competência” dos policiais envolvidos, ocorrerá na Câmara Municipal, que atualmente se encontra junto ao Shopping Avenida Center.

A operação policial que levou à prisão dos envolvidos em Pará de Minas (MG) contou com o apoio da Polícia Rodoviária Federal (PRF) e da Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG).

Em Dourados, equipes da Polícia Militar de Mato Grosso do Sul (PMMS) e da Guarda Municipal de Dourados (GMD) também desempenharam papéis nas diligências para localizar o médico, que estava desaparecido até então.

Qualificação de Homicídio

As investigações apontam que Bruna atraiu Gabriel até uma residência alugada no bairro Vila Hilda.

Devido a uma dívida envolvendo um esquema fraudulento de aproximadamente meio milhão de reais, Bruna contratou Guilherme Augusto Santana, de 34 anos, Keven Rangel Barbosa, de 22 anos, e Gustavo Kenedi Teixeira, de 27 anos, para virem de Minas Gerais e assassinarem o médico em Dourados.

Inicialmente, o trio viajou de Minas Gerais até Dourados para receber uma quantia de R$ 150 mil, que não foi honrada pela mandante do assassinato.

Os criminosos torturaram o médico para obter a senha de seu celular e, através desse aparelho, Bruna entrou em contato com familiares, fingindo ser Gabriel, para solicitar dinheiro e também para desorientar as investigações.

Bruna e os outros três acusados de envolvimento no crime responderão por homicídio doloso qualificado.

As investigações continuam em fase de conclusão do inquérito, que será posteriormente encaminhado ao Ministério Público.


Fonte: Dourados News

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