Carros autônomos são o assunto do momento quando se trata de segurança no trânsito. Os modelos altamente tecnológicos ainda não chegam a funcionar por conta própria, mas oferecem recursos que permitem ao motorista relaxar durante o trajeto. No entanto, um estudo da Universidade da Carolina do Norte mostrou que, ao mesmo tempo que carros “conectados” uns aos outros melhoram o tempo de viagem, os autônomos tornam o trânsito mais lento.

Carros autônomos

O estudo defende que carros “conectados” uns aos outros e aos recursos de trânsito, como semáforos, melhoram o tempo de viagem porque se comunicam entre si para, por exemplo, controlar o tráfego em áreas congestionadas ou o fluxo em cruzamentos.

Existem dois motivos significativos para as pessoas se interessarem por veículos automatizados: melhorar a segurança dos passageiros e reduzir o tempo de viagem.

Ali Hajbabaie, primeiro autor do artigo e professor associado de engenharia civil, construção e ambiental na Universidade da Carolina do Norte

Ainda segundo Hajbabaie, no site Tech Xplore, se os carros não estiverem conectados entre si, o trânsito se tornará ainda mais lento.

Motorista entrega a chave do carro para um robô; conceito de direção autônoma; carro autônomo
Segundo o estudo, autônomos conectados seriam a solução (Imagem: Andrey_Popov/Shutterstock)

Como a pesquisa foi feita

Para realizar o estudo, a equipe utilizou um modelo computacional que simula as condições de trânsito.

Eles também contabilizaram os tipos de carro: veículos conduzidos por humanos (HVs, na sigla em inglês); veículos conectados, dirigidos por humanos, mas compartilhando informações uns com os outros e com os recursos do trajeto (CVs); veículos automatizados (AVs); e veículos automatizados conectados (CAVs).

Então, os pesquisadores realizaram 57 simulações com diversas variáveis de tráfego entre os diferentes veículos em um cruzamento.

Tesla Sistema de direção autônoma
Full Self Driving da Tesla é uma das tecnologias mais inovadoras no mercado atualmente (imagem: Shutterstock)

Conclusão