O Manchester City se sagrou campeão da Supercopa da UEFA nesta quarta-feira, 16, ao vencer o Sevilla na disputa por pênaltis. Em tempo normal, os comandados por Pep Guardiola saíram atrás do placar, mas buscaram o empate no segundo tempo.
Esta foi a primeira conquista da Supercopa da história do Manchester City, que na última temporada se consagrou campeão da Liga dos Campeões ao vencer a Inter de Milão na grande final.
A torcida na Grécia, presente no Georgios Karaiskakis Stadium, viu de perto um primeiro tempo do que o time comandado por Pep Guardiola vem fazendo em seguidas temporadas, contra qual seja o adversário. Os 45 minutos da Supercopa da Europa foi um verdadeiro controle de bola e posicional do Manchester City.
Enquanto o time azul chegava aos 75% de posse de bola, o Sevilla do técnico José Mendilibar sabia o que fazer para não ser um mero espectador do City. Com forte marcação e um jogo de aproximação de dar inveja, o clube espanhol conseguia roubar as bolas e sair com extrema agilidade e velocidade para incomodar a defesa inglesa.
Aos 24 minutos, em um desses lances, Bono ligou uma bola rápida para o meio de campo. Ocampos recebeu e deixou com Acuña pela esquerda. O lateral fez o cruzamento para a pequena área e encontrou a cabeça de En-Nesyri, que subiu bem no meio da zaga e testou com força para vencer o brasileiro Ederson.
O segundo tempo começou um pouco diferente do que se era esperado. O Sevilla passou a controlar mais as ações e criou um ritmo ofensivo alto. Logo aos 4 minutos, por pouco o placar não foi ampliado. Ocampos puxou contra-ataque pela esquerda e tocou para En-Nesyri, que recebeu com liberdade, bateu de primeira na saída de Ederson e viu o goleiro fazer ótima defesa para evitar o gol.
Com o passar do susto, o Manchester City voltou a controlar o jogo, passando mais uma vez dos 70% de posse de bola. No entanto, acumulando 10 finalizações a gol só na segunda etapa, o ímpeto do campeão da Champions League se fez valer e o empate veio.
Aos 17 minutos, Rodri, pela esquerda, levantou bola na área e encontrou o jovem Palmer – promovido como titular por Guardiola na grande final -, que se posicionou nas costas da zaga e cabeceou por cima do goleiro Bono.
A mentalidade ofensiva dos ingleses se manteve, que buscaram a virada até os últimos minutos de jogo. Porém, o Sevilla voltou a ser organizado e muito eficiente na marcação e garantiu a decisão nas disputas por pênaltis.
Já com a bola na marca da cal e os jogadores perfilados no centro do campo, as cobranças iniciais foram perfeitas, sem chances para Ederson e Bono. Porém, no último pênalti antes das alternadas, o capitão Walker fez o coração do torcedor gelar, batendo mal e possibilitando Bono ainda tocar nela. A sorte foi que a bola passou entre as mãos do goleiro e balançou a rede.
Do outro lado, a última cobrança deu lugar a semblantes cabisbaixos. Gudelj até deslocou Ederson, mas bateu tão alto que a bola beijou o travessão e deu o título da Supercopa para o Manchester City.
Fonte: Ogol
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