Na última sexta-feira, 14, a Índia lançou sua missão Chandrayaan-3 com destino à Lua, e agora de acordo com informações da Organização Indiana de Pesquisa Espacial (ISRO), a espaçonave realizou mais uma manobra, e está mais próxima do seu destino.
A manobra foi realizada por volta das 2h30 da madrugada, no horário de Brasília, do dia 16, e colocou a sonda em uma órbita a 153 km x 163 km de distância da Lua. De acordo com informações da ISRO, esse foi o último passo para desacelerar e reduzir a órbita da espaçonave antes do seu pouso no satélite, que está programado para acontecer entre os dias 23 e 24.
A próxima etapa da Chandrayaan-3 deve ocorrer no dia 17 e consiste em separar o módulo de pouso Vikram do módulo de propulsão. Depois disso, o Vikram irá se preparar para descer a superfície lunar enquanto a propulsão continuará na órbita da Lua coletando assinaturas espectrais e polarimétricas da Terra por pelo menos seis meses.
Pouso na Lua
A aterrissagem acontecerá no polo sul da Lua e irá colocar o rover Pragyan, na superfície lunar. O veículo funciona a energia solar e está equipado com um espectrômetro para analisar o solo e as rochas lunares e um espectroscópio induzido por laser para atingir seus alvos e derivar sua composição química.
O momento da aterrissagem tem gerado grandes expectativas visto que a missão Chandrayaan-2, antecessora da Chandrayaan-3, falhou ao tentar fazê-lo. O objeto também era o pouso no polo sul lunar, mas a pouca iluminação da região dificulta que ele seja feito com sucesso.
Os cientistas da ISRO apontam ter resolvido os problemas que causaram a destruição do veículo anterior. Os principais pontos foram a transmissão das imagens, que na versão anterior era lenta e chegava na Terra em forma de fotos estáticas. Dessa vez, o pouso será acompanhado em tempo real. Além disso, as pernas do Vikram também foram reforçadas para garantir um pouso suave.
Caso a aterrissagem da Chandrayaan-3 na Lua dê certo, a Índia será o quarto país a conseguir o feito, se juntando aos Estados Unidos, Rússia e China.
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Fonte: Olhar Digital
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