O Brasil está atrás de outros países na implantação e na adoção do 5G. Apesar de estar acima da velocidade de implantação determinada no leilão realizado pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) em 2021, o País ainda não alcança nem metade do que já há na China, Coreia do Sul, Japão, Estados Unidos e União Europeia (UE). Além disso, a adesão do 5G em território nacional também anda tímida.

Implantação do 5G

Dados presentes em estudo da EU 5G Observatory e apresentados por Paulo Bernardocki, diretor de soluções de rádio da Ericsson, na quarta-feira (16), mostram que o Brasil tem sete estações rádio-base (ERBs) para cada 100 mil habitantes.

Isso é menos do que metade do que já existe em outros países: os Estados Unidos têm 30 para cada 100 mil habitantes; o Japão, 40; a UE, 69; e a Coreia do Sul, 415.

Entre o número absoluto, são 14,8 mil estações de 5G no Brasil. No Japão, já são 50 mil e, na China, 2,29 milhões, sendo o país que mais tem antenas da tecnologia no mundo.

5G
5G ainda precisa amadurecer no Brasil (Imagem: Dilok Klaisataporn/Shuttertstock)

Adesão ao 5G no Brasil

O Brasil também não tem números melhores em relação à adesão do 5G em território nacional. Atualmente, 11,4 milhões de pessoas usam a rede no País. Esse número representa 5,6 mil assinantes da tecnologia a cada 100 mil habitantes.

Em comparação, em números totais, o Japão tem 14 milhões de usuários; Coreia, 25 milhões (isso é metade da população no local, um indicador positivo); Europa, 31 milhões; os Estados Unidos, 79 milhões; e a China, 357 milhões.

Letreiro de 5G pendurado em fachada de prédio
Maior parte dos acessos 5G no mundo vêm da China, EUA e Japão (Imagem: Zz/Pexels)

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