Domingo, Novembro 24, 2024
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Primeira convocação de Diniz escancara entressafra ruim da Seleção Brasileira

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O técnico interino Fernando Diniz fez a primeira convocação à frente da Seleção Brasileira nesta sexta-feira, 18, para disputar os jogos das Eliminatórias, que acontecem contra Bolívia e Peru, nos dias 8 e 12 de setembro. Os 23 convocados escancaram os problemas de entressafra para o também técnico do Fluminense.

Abordando cada setor, temos inicialmente os três goleiros convocados: Alisson, Ederson e a novidade Bento. Apesar de preferências por estilo de jogo, não há para onde fugir. Os dois goleiros da Premier League, um do Liverpool e outro do Manchester City são referências (quer a torcida queira ou não) para o futebol. 

O terceiro goleiro sempre acaba sendo a vaga para o grande destaque da última ou atual temporada, e por aí vai o brinde ao arqueiro do Athletico Paranaense, que desde 2022 demonstra regularidade e uma crescente na carreira, inclusive, despertando olhares da Europa. Ederson deve ser o titular com Diniz, claro, por questões táticas: a saída do goleiro com os pés.

Na zaga os primeiros problemas aparecem. Ibãnez, Gabriel Magalhães, Marquinhos e Nino. São três “apostas” ao lado do consolidado Marquinhos. Nem um dos três defensores já desponta como unanimidade. 

Ibãnez, por exemplo, recebeu sua primeira chance na Seleção Canarinho antes da Copa do Mundo de 2022 e voltou a ser convocado em amistoso contra Marrocos já neste ano. Não brilhou os olhos e poderia ser substituído por outros nomes em ascensão. O jogador ex-Roma volta a ter uma chance agora atuando pelo futebol Árabe, aos 24 anos, pelo Al-Ahli. O jogador que abandonou o mais alto nível tão cedo foi premiado com uma convocação.

Nino viveu um período de empolgação no futebol Brasil, mas, assim como todo o Fluminense de Diniz, caiu de rendimento e hoje é mais uma aposta do técnico interino. Uma aposta “caseira”.

Nestes setores há os maiores problemas. Por escassez quase natural nas laterais, os nomes já desgastados de Danilo e Renan Lodi voltam a aparecer, e novas apostas Vanderson e Caio Henrique, ambos do Monaco, surgem com desconfiança para se firmarem como titulares em um novo ciclo.

A situação se repete no meio campo, que evidencia a falta de peças amadoras e finalizadoras pelo miolo do campo. Com cinco convocados para o setor, Diniz se vê encurralado a levar cinco volantes: André, Bruno Guimarães, Casemiro e Joelinton. 
Provável substituto de Lucas Paquetá, Raphael Veiga, que não vive seu melhor momento individual, aparece como o jogador criativo entre os convocados do meio.

No ataque há, talvez, as maiores broncas. Com uma temporada europeia no seu curto início, nomes como Matheus Cunha e Richarlison voltam a figurar na Seleção Brasileira. Além da falta de ritmo, há ainda a falta de desempenho destes dois nomes na última temporada. Juntos, Cunha pelo Wolverhampton e Atlético de Madrid, e o “Pombo” pelo Tottenham, entregaram 72 jogos, cinco gols e sete assistências. Juntos! 

Números individuais em oGol: Matheus Cunha (Wolverhampton); Richarlison (Tottenham).

Entre Antony, Gabriel Martinelli, Rodrygo e Vinicius Junior, que são os nomes pelos lados do campo que atualmente são os atletas que despontam no futebol europeu – Antony uma prateleira abaixo dos demais – não há muito para onde fugir. Opções para time titular e reserva para todo o ciclo da próxima Copa do Mundo.

E por fim Neymar, que recentemente surpreendeu todo o mundo do futebol e assinou contrato com o Al-Hilal, da Arábia Saudita. Aos 31 anos, o craque brasileiro abandona o alto rendimento, mas seguirá sendo a grande referência da Seleção Brasileira. Cadeira cativa e a falta de pulso para quem manda atualmente na CBF.

Fonte: Ogol

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