William Friedkin foi um dos maiores diretores americanos de sua geração. Um dos principais expoentes da Nova Hollywood, o cineasta dirigiu inúmeros filmes aclamados e significativos ao longo de sua carreira.
Ganhou o Oscar de Melhor Diretor pelo filme “Operação França”. No entanto, o diretor ficou amplamente reconhecido por ter realizado “O Exorcista”, um dos filmes de terror mais renomados e influentes de todos os tempos.
Infelizmente, Friedkin faleceu em 7 de agosto de 2023, aos 87 anos. Contudo, ele nos deixou um incrível legado cinematográfico, com uma série de filmes de qualidade. A seguir, listamos os melhores filmes desse grande nome do cinema.
Lista de filmes
Operação França (1971)
Vencedor de cinco Oscars, incluindo o prêmio de Melhor Filme, o clássico “Operação França” é um notável filme policial reconhecido por sua abordagem crua e realista e uma atmosfera intensa e perigosa.
O longa também se destaca pelas suas memoráveis e alucinantes cenas de perseguições.
A trama segue o icônico detetive de narcóticos Popeye Doyle (Gene Hackman) em sua busca por um traficante francês, como parte de uma operação para desmantelar uma rede de tráfico de drogas.
O Exorcista (1973)
“O Exorcista” é amplamente considerado um dos filmes mais assustadores e influentes do gênero de terror de todos os tempos.
O filme conta a história de uma atriz de Hollywood (Ellen Burstyn), cuja filha de doze anos (Linda Blair) é possuída por uma entidade maligna. Desesperada, a mãe busca a ajuda de padres para realizar um exorcismo e salvar a vida de sua filha.
Um marco na cultura pop, o filme conta com cenas perturbadoras e inesquecíveis, como a famosa cena do vômito verde e a cena do giro da cabeça da garota possuída.
O Comboio do Medo (1977)
Reinterpretação do filme francês “O Salário do Medo”. “O Comboio do Medo” narra a jornada de quatro indivíduos de diferentes origens e nacionalidades, obrigados a se unir para transportar nitroglicerina instável através de caminhões por um terreno perigoso na América do Sul.
Pontuado por momentos de alta tensão, o filme é repleto de cenas impressionantes e intensas, como aquela em que um caminhão atravessa uma ponte precária e instável.
Cruising (1980)
Na época de seu lançamento, “Cruising” provocou controvérsias junto à comunidade e ativistas LGBTQIAPN+ devido à sua representação da cultura gay e da cena BDSM de Nova York. O filme também enfrentou desafios na produção devido a questões de censura, o que levou a cortes em algumas cenas para evitar classificações restritivas.
A trama segue um policial disfarçado (Al Pacino) que investiga os brutais assassinatos de um serial killer que tem como alvo homens gays na vida noturna de Nova Iorque. Conforme se aprofunda na cena Leather, ele lida com uma série de conflitos e dilemas pessoais e profissionais.
Apesar da recepção inicialmente negativa da crítica e do fracasso comercial, “Cruising” tem sido reavaliado ao longo dos anos, levando em consideração o contexto cultural e social em que foi lançado.
Viver e Morrer em Los Angeles (1985)
Capturando a energia dos anos 80, “Viver e Morrer em Los Angeles” é um thriller de ação que mescla a abordagem crua e imersiva característica do diretor com uma estética e ambientação sedutoras.
Além disso, o longa conta uma das cenas de perseguição de carro mais memoráveis do cinema.
Na história, um agente do Serviço Secreto (William Petersen) se encontra no limite entre justiça e corrupção ao buscar vingança contra um mestre falsificador (Willem Dafoe) que assassinou seu parceiro.
Caçado (2003)
Um dos principais destaques de “Caçado” é o uso dos ambientes físicos para criar tensão, empregando de maneira notável os cenários e locações nas perseguições eletrizantes entre os protagonistas, abrangendo espaços variados, desde urbanos e naturais.
A trama segue um instrutor aposentado das Forças Especiais (Tommy Lee Jones) chamado para caçar e capturar um ex-aluno (Benicio del Toro) que se transformou em um habilidoso e impiedoso assassino com técnicas de sobrevivência na selva.
Fonte: Olhar Digital
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