Terça-feira, Novembro 26, 2024
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O ano perfeito da Espanha, apesar do distanciamento com a comissão técnica

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A Espanha derrotou a Inglaterra, na manhã deste domingo (20), e conquistou, pela primeira vez na história do país, o título feminino da Copa do Mundo. A conquista veio após o grupo de jogadoras superar uma grande desavença com a comissão técnica, e coroou o país com uma série de recordes e feitos. 

Ao longo da comemoração pela conquista, a distância entre a comissão e as jogadoras ficou clara, com técnico e auxiliares comemorando de um lado, e atletas, do outro. O grupo de atletas chegou a fazer uma carta pedindo a saída do técnico Vilda ano passado, reclamando do tratamento do mesmo para com as jogadoras, do método de trabalho e acusando o mesmo de assédio moral. A federação, porém, manteve o treinador. 

A decisão de manter Vilda fez com que muitas atletas abdicassem de jogar o Mundial. Jogadoras importantes ficaram de fora, e, apesar dos desfalques, e do clima ruim com a comissão, as atletas conseguiram superar esse obstáculo e conquistaram o primeiro título feminino de Copa do país. Foi apenas a terceira participação espanhola em Mundiais femininos. Até então, o país nunca havia passado das oitavas. 

A seleção espanhola é apenas a quinta a conquistar a Copa no feminino, depois de Estados Unidos (quatro títulos), Alemanha (dois), Noruega e Japão (um cada). O título mundial feminino faz da Espanha se juntar à Alemanha como as duas únicas seleções a conquistarem a Copa tanto no masculino, quanto no feminino. 

A Fúria se juntou, também, ao Japão como as únicas seleções que venceram, no feminino, as Copas do Mundo sub-17, sub-20 e principal. O feito espanhol é ainda mais impressionante por ter sido em sequência: as espanholas são as atuais campeões mundiais nas três categorias. A jovem Salma Paralluelo, de apenas 19 anos, participou das três conquistas. 

Salma Paralluelo, também, conquistou a Liga dos Campeões feminina em 2023, assim como outras sete companheiras de time: Irene Paredes, Laia Codina, Aitana Bonmati, Mariona Caldentey, Maria Perez, Alexia Putellas e Cata Coll. Foi o ano perfeito para a Espanha, apesar do distanciamento entre jogadoras e comissão técnica na seleção. 

Fonte: Ogol

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