Uma nova imagem obtida pelo Telescópio Espacial Hubble mostra a galáxia ESO 300-16, localizada a cerca de 28,7 milhões de anos-luz de distância da Terra, na constelação de Eridanus, como uma névoa de estrelas cintilantes contra o cenário escuro do espaço.
Outras galáxias e estrelas também são apresentadas no registro, fornecendo uma visão incrível desta fascinante vizinhança cósmica.
“A galáxia ESO 300-16 paira sobre esta imagem”, diz um comunicado emitido pela Agência Espacial Europeia (ESA) na segunda-feira (21), descrevendo a visão como “um conjunto fantasmagórico de estrelas que se assemelha a uma nuvem cintilante”. A captura foi obtida pelo instrumento Advanced Camera for Surveys do Hubble, que é uma missão conjunta liderada pela NASA e pela ESA.
“Cerca de três quartos das galáxias conhecidas suspeitas de estarem a 10 megaparsecs [32 milhões de anos-luz] da Terra foram observadas pelo Hubble com detalhes suficientes para resolver suas estrelas mais brilhantes e estabelecer as distâncias para essas galáxias”, relata a nota. “Uma equipe de astrônomos propôs usar pequenas lacunas no cronograma de observação do Hubble para nos familiarizarmos com o quarto restante das galáxias próximas”.
ESO 300-16 é classificada como uma galáxia irregular devido à sua forma indefinida e à falta de protuberância nuclear ou braços espirais. Na verdade, ela se assemelha à forma de uma nuvem, composta por muitas estrelas minúsculas, todas amontoadas.
Essas estrelas emitem uma luz suave e difusa que envolve uma bolha de gás azul brilhante no núcleo da galáxia. Os objetos mais brilhantes e em primeiro plano representam estrelas e galáxias próximas, de acordo com o comunicado.
Telescópio Espacial Hubble contribui para a ciência há mais de 33 anos
Projetado entre as décadas de 1970 e 1980, o Telescópio Espacial Hubble foi lançado em abril de 1990, momento a partir do qual deu início a uma revolução na astronomia. As imagens captadas por suas lentes revelaram um Universo muito maior e mais bonito do que se poderia imaginar.
Para se ter uma ideia da precisão na formação das imagens do lendário observatório, ele consegue enxergar uma bola de futebol a 51 km de distância, o que lhe permite uma investigação detalhada dos corpos celestes.
Fonte: Olhar Digital
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