A ascensão dos robôs humanoides já começou. Desde que a Tesla anunciou em 2020 sua versão do dispositivo, startups e outras empresas do setor correram para desenvolverem seus próprios modelos – que, hoje, já fazem parte até da NASA. A Apptronik é uma dessas companhias que, nesta quarta-feira (23), revelou seu robô humanoide para o mundo: o Apollo.

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Robô Apollo

Diferencial deste robô humanoide

Ainda segundo Cardenas, a maioria dos robôs humanoides atualmente está adotando a linha do “propósito geral” (ou “uso geral“), ou seja, são desenvolvidos para realizarem diferentes tarefas a partir da coleta de dados práticos e predições, normalmente usando IA.

No entanto, o diferencial do Apollo é que, apesar de ele não conseguir fazer de tudo, domina as atividades propostas.

Você disse que todo mundo está pulando em direção ao ‘propósito geral’ e não entende porque as pessoas não olham para o ‘uso múltiplo’. Isso mexeu comigo, porque o que tenho comunicado como propósito geral é que realmente os usuários iniciais são multifuncionais. Primeiro você precisa mostrar se o robô tem um propósito, se pode fazer algo útil e viável no mundo real. A partir daí, você quer mostrar que pode ser multifuncional e realizar várias tarefas.

Jeff Cardenas

(Foto: Apptronik/Divulgação)

Por que humanoide?

Robôs já existem há décadas, então por que robôs humanoides? Segundo Cardenas, a vantagem desse formato é que os espaços em que eles serão utilizados não precisam passar por adaptações para empregar tanto humanos quanto robôs de diferentes formatos.

Por exemplo: para trabalhar em um armazém de estoque, o robô deve conseguir pegar caixas no chão, mas também em prateleiras mais altas, o que um dispositivo no nível do chão não poderia fazer.

Para o futuro, a Apptronik está explorando o uso das mãos do Apollo. De acordo com Cardenas, por enquanto, elas já funcionam para atividades iniciais.

Quando o Apollo chega ao mercado?