As assinaturas da Netflix nos Estados Unidos permanecem elevadas, apesar de uma queda em relação ao recorde alcançado em junho, após a implementação das medidas da empresa para restringir o compartilhamento de senhas, em vigor desde maio.

A tarefa de atrair novos assinantes e reter os antigos se tornou desafiadora nos últimos anos, à medida que os consumidores têm uma infinidade de opções à disposição, incluindo o serviço de streaming da Disney, o Disney+, o Prime Video da Amazon e o Max da Warner Bros Discovery, entre outros.

Wall Street havia expressado preocupações de que o compartilhamento de senhas pudesse impactar o crescimento de assinantes. No entanto, a medida de repressão da Netflix conseguiu revigorar suas adições de usuários.

De acordo com a Antenna, as adições brutas de assinantes da empresa de streaming caíram 25,7% em julho em comparação com o mês anterior, após as inscrições terem mais do que dobrado em junho. No entanto, as 2,6 milhões de adições brutas em julho ainda foram consideradas elevadas quando comparadas à média habitual.

No ano passado, a Netflix já havia anunciado a intenção de limitar o compartilhamento de contas e estava testando várias abordagens em alguns mercados.

A empresa estimou que mais de 100 milhões de domicílios haviam compartilhado suas credenciais de login com amigos e familiares fora de suas residências. Esse cenário levou os analistas a preverem que cerca de 50 milhões de usuários eventualmente criariam suas próprias contas.

Cerca de 23% dos usuários que se inscreveram em julho optaram pelo plano mais barato da Netflix, com suporte a anúncios — o maior percentual desde o lançamento do plano em novembro — um aumento de 4 pontos percentuais em relação ao mês anterior, revelou a Antenna.

A empresa de pesquisa obtém seus dados de streaming a partir de registros de transações, como recibos de compras online e informações bancárias.

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