O conselho de ética do Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária (Conar) decidiu arquivar o processo aberto em julho contra a propaganda da Volkswagen que recriou a cantora Elis Regina com inteligência artificial. Segundo informações do G1, a decisão do órgão foi motivada por manifestações contrárias e favoráveis de consumidores.
O que aconteceu?
O colegiado considerou, por unanimidade, improcedente o questionamento de desrespeito à figura da artista, uma vez que o uso da sua imagem foi feito mediante consentimento dos herdeiros e observando que Elis aparece fazendo algo que fazia em vida.
Comunicou o Conar.
Sobre o uso de deepfake, o Conselho considerou diversas recomendações de boas práticas existentes sobre o tema, “bem como a ausência de regulamentação específica em vigor”.
A transparência é princípio ético fundamental e, no caso específico, foi respeitada, reputando que o uso da ferramenta estava evidente na peça publicitária.
Em nota, o Conar acrescentou que o processo tramitou com ampla defesa “por meio de manifestação da VW e sua agência, a AlmapBBDO” — responsável pela propaganda. Entenda mais aqui sobre no que se baseou o processo.
A Volkswagen comemorou a decisão, reforçando sentir orgulho da marca e “sua estratégia mundial de ser uma empresa cada vez mais humana e próxima das pessoas”.
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Fonte: Olhar Digital
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