Para quem se lembra da última Copa do Mundo, a eliminação do Brasil teve muito a ver com um goleiro. Dominik Livakovic fez grandes defesas e, na disputa por pênaltis, ajudou a colocar os croatas nas semifinais do Mundial. Aos 28 anos, o gigante de trajetória curiosa finalmente deixa o seu país natal.
Nesta quinta-feira (24), Livakovic foi anunciado como reforço do Fenerbahçe. Através de seu site oficial, o clube divulgou o acordo e, agora, o jogador vai passar por exames médicos para ser anunciado oficialmente.
Teşekkürler koca yürekli adam #Livakoviç…
Hırvat Milli Kaleci Dominik Livakoviç, Dünya Kupası’nda Brezilya’ya karşı yine devleşerek takımını yarı finale çıkardığı formasını ve penaltıları kurtardığı eldivenini geliri depremzedeler için kullanılmak üzere teslim etti.👏 pic.twitter.com/oLbpQzYPPg
De mudança para a Turquia, o arqueiro tem relação prévia com sua “nova casa”. Para arrecadar fundos para as vítimas dos terremotos que atingiram Turquia e Síria, Livakovic doou a camisa e as luvas usadas justamente no confronto diante da seleção brasileira.
Antes de chegar a acordo com o Fener, o croata foi especulado até em gigantes como o Bayern de Munique. Na época, a Sky Sport, da Alemanha, noticiou o interesse pelo atleta que tinha contrato até junho de 2024 com o tradicional Dinamo Zagreb.
Formado no menos conhecido NK Zagreb, Livakovic chegou no Dinamo na temporada 2016/17 e, desde então, se transformou no camisa 1 intocável da equipe. Pela seleção, o goleiro precisou de mais tempo até que o técnico Zlatko Dalić depositasse confiança em suas qualidades.
A primeira convocação de Livakovic veio em 2017, quando era reserva do veterano Daniel Subasic, que acabou por se aposentar depois da Copa de 2018. De lá para cá, são 45 jogos pela seleção e o posto de titular solidificado. Além de defender o pênalti de Rodrygo, nas quartas, o goleiro croata havia defendido três cobranças no duelo contra o Japão, nas oitavas.
A família de Livakovic é importante na Croácia. O avô foi médico, ainda na antiga Iugoslávia, enquanto o pai do jogador foi engenheiro e Ministro da Infraestrutura já depois da independência do país.
Com 1,88m, Dominik chegou a jogar basquete antes de optar pelo futebol. Mas, no meio do caminho, ainda havia outro sonho que poderia ter impedido o goleiro de se tornar atleta.
A intenção de Livakovic era, um dia, se tornar diplomata. E o goleiro até chegou a inicar o curso de Relações Internacionais. O esporte falou mais alto, mas o goleiro ainda pretende colocar os estudos em dia.
“Hoje, a minha família comemora que eu troquei os livros pela bola, mas planejo cursar a faculdade um dia”, declarou Livakovic.
Fonte: Ogol
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