Em 9 horas, a ‘foto de réu’ de Donald Trump alcançou mais de 106 milhões de views e se tornou símbolo de campanha para sua possível volta à Casa Branca. O republicano se entrou na noite de quinta-feira, 24, às autoridades da Geórgia, para responder sobre interferência nas eleições presidenciais de 2024. Diferente das outras acusações que enfrentou neste ano, ele não se livrou da “mugshot”, a foto dos réus, uma prática que ele conseguiu evitar nas ocasiões anteriores em que se apresentou às autoridades devido a sua notoriedade. Trump, favorito para disputar as eleições presidenciais pelo Partido Republicano, além de ser o primeiro ex-presidente dos Estados Unidos a se tornar réu, agora também é o primeiro a ser fichado. O republicano compartilhou a foto em que aparece com uma ‘expressão malvada’ – forma como os veículos estavam destacando nesta sexta – em sua conta no Instagram, que direciona para o seu site, onde Trump destaca ter ficado preso “na prisão notoriamente violenta do condado de Fulton, apesar de não ter cometido nenhum crime”.
Ele considera suas acusações como um caça às bruxas. “O povo americano sabe o que está acontecendo. O que aconteceu é uma caricatura de justiça e INTERFERÊNCIA ELEITORAL. A esquerda quer intimidar VOCÊ para que não vote em um político de fora que coloca o povo americano em PRIMEIRO LUGAR. Mas hoje entrei na cova dos leões com uma mensagem simples em nome de todo o nosso movimento: NUNCA RENDEREI A NOSSA MISSÃO DE SALVAR A AMÉRICA”, diz o comunicado compartilhado em seu site. “Se você está mal por causa das pessoas sinistras que controlam nosso país neste momento, nem pense em doar! Mas se puder, por favor, faça uma contribuição para expulsar o Crooked Joe Biden da Casa Branca e SALVAR A AMÉRICA durante este capítulo sombrio da história da nossa nação”, complementa, agradecendo aos apoiadores.

Durante uma sessão que durou menos de 30 minutos, Trump, de 77 anos, foi formalmente acusado de 13 acusações na prisão do condado de Fulton, em Atlanta, de acordo com registros divulgados pelo escritório do xerife. Ele foi fotografado em uma foto policial e posteriormente liberado sob fiança de US$ 200 mil (R$ 988 mil). O republicano, acusado de conspirar com outros 18 acusados para anular o resultado das eleições de 2020 no estado sulista, passou brevemente pela prisão antes de partir em um comboio em direção ao aeroporto.
Fonte: Jovem Pan News






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