O ministro da Casa Civil, Rui Costa, afirmou nesta quinta-feira, 24, que o novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) pode ultrapassar a estimativa de R$ 1,7 trilhão. De acordo com o ministro, o plano ainda não considera todos os projetos em potencial. “Nenhum dos que estão em fase de [elaboração] projeto estão aqui. O PAC não é estático, é dinâmico”, disse durante apresentação do programa na sede da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo). Um dos exemplos citados por ele foi o novo aeroporto de Porto Seguro, que será licitado no próximo mês, que ainda não entrou na conta. No último dia 11, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) lançou o novo PAC. A primeira prioridade da administração federal é retomar as obras que estavam paralisadas. Ainda hoje, há 5.344 obras herdadas dos PACs 1 e 2 sem conclusão. Destas, 2.688 estão paradas. O programa também vai analisar pedidos dos Estados e, em um terceiro momento, pedidos dos ministérios. Levando em conta apenas os recursos do governo federal, a expectativa é de que sejam gastos R$ 240 bilhões, valor que pode chegar a cerca de R$ 1 trilhão de investimentos nos próximos quatro anos, se forem levados em consideração os aportes privados, já que o governo também quer investir em concessões e parcerias público-privadas (PPPs).
*Com informações do repórter David de Tarso.
Fonte: Jovem Pan News
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