Pesquisas realizadas após as primárias das eleições presidenciais na Argentina, que acontecerem no dia 13 de agosto e na qual outsider Javier Milei, conhecido como Bolsonaro argentino, apontam um segundo turno entre o candidato A Liberdade Avança (LAA) e o atual ministro da Economia, Sergio Massa, do partido União pela Força (UP), deixando de fora a ex-ministra Patricia Bullrich, do Juntos pela Mudança. Segundo a companhia Analogias, que fez uma pesquisa encomendada pela União pela Pátria, Milei aparece com 32,1% das intenções de voto, Massa com 26,8% e a candidata da aliança opositora Juntos Pela Mudança, Patricia Bullrich, com 20,9%. Nas pesquisas realizas pela consultoria Opinaia, a ordem é a mesmo, contudo os números diferem, sendo 35%, 25% e 23%, respectivamente. Elas ainda adiantam que Milei deva se tornar o novo presidente da Argentina, pois teria maioria tanto no primeiro como no segundo turno. Para vencer no primeiro turno na Argentina, os candidatos precisam obter 45% dos votos ou 40%, porém, com mais de dez pontos porcentuais de vantagem em relação ao segundo na corrida presidencial. O resultado das primárias argentinas foi surpreendente, pois Milei não era cotado para vencer, principalmente porque caiu na reta final. Ele precisa obter bons número para mostrar seu peso. E conseguiu, obteve 30,04% dos votos, seguido por Massa, com 21,4% e Bullrich, que obteve 16,98%. Milei, que é um radical de direita, já declarou que se for eleito não vai aderir ao ingresso no Brics, a qual Argentina foi convidada pelo grupo para fazer parte, e vai cortar relações com países governados pela esquerda, como o Brasil. O primeiro turno das eleições na Argentina está marcado para o dia 22 de outubro. Um possível segundo turno, está previsto para ser realizado no dia 19 de novembro.
Fonte: Jovem Pan News
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