A BYD, fabricante de automóveis elétricos da China, revelou em comunicado à Bolsa de Valores de Hong Kon que registrou um lucro líquido de 10,95 bilhões de yuans (US$ 1,5 bilhão) no período de janeiro a junho, um salto contra os 3,6 bilhões de yuans (US$ 493 milhões) do ano anterior — um aumento de quase 205%. 

Segundo a empresa, a maior do ramo no país, o resultado ficou em linha com as estimativas do grupo, que apontavam para algo entre 10,5 bilhões e 11,7 bilhões de yuans. 

Para quem tem pressa: 

Durante o primeiro semestre de 2023, os fabricantes de automóveis chineses capitalizaram a mudança para veículos eletrificados, inteligentes e em rede, emergindo como fortes concorrentes num mercado feroz. [Ficamos] em primeiro lugar no volume de vendas de veículos de passageiros entre as empresas automobilísticas chinesas. 

BYD em comunicado. 

Conforme apontado pelo TechXplore, a procura por veículos elétricos disparou nos últimos anos em diversos países, principalmente na China, o maior produtor mundial de gases com efeito estufa. Além de subsídios e incentivos fiscais que permitiram que as vendas aumentassem, fabricantes locais também colaboraram para estimular o crescimento da indústria. 

Para analistas, a China já lidera, há um bom tempo, o avanço mundial no desenvolvimento de veículos elétricos.

A principal concorrente da BYD na China é a Tesla, no entanto, enquanto nos EUA a montadora de Elon Musk conduz o mercado, na China os números mostram ser a BYD quem comanda: de acordo com dados da Associação Automóvel da China, no primeiro semestre de 2023 a fabricante vendeu cerca de 262 mil unidades, enquanto a norte-americana alcançou uma saída de cerca de 64 mil no mesmo período. 

Mais recentemente, a empresa também ultrapassou os carros Volkswagen como a marca de automóveis mais vendida na China. Vale pontuar, contudo, que a gigante chinesa já sente forte concorrência de uma série de marcas locais, incluindo XPeng, Nio e Geely. 

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