Os Antigos Romanos ergueram construções que até hoje continuam em pé, uma delas são os aquedutos, estruturas que transportavam água de locais distantes para o abastecimento de grandes áreas povoadas. Essas obras são um enorme feito da engenharia, mas funcionavam de maneira simples através da gravidade.
Estruturas para o transporte de água já haviam sido construídas anteriormente na Pérsia, Índia e Egito, mas os romanos desenvolveram redes complexas de canais que carregavam água por longas distâncias e em diferentes tipos de terrenos. Esses aquedutos foram construídos de forma tão eficiente que até hoje alguns deles permanecem visíveis na Europa, Norte da África e Oriente Médio, mas você já parou para pensar como eles foram construídos?
Engenharia e materias por trás dos aquedutos
A primeira coisa que os romanos tiveram que pensar foi a respeito do terreno e da inclinação dos canais. A água precisava correr numa velocidade ideal, nem rápida demais para não desgastar as estruturas, e nem devagar, para não ficar estagnada e intragável. Para fazer isso, foram usadas algumas ferramentas.
A resistência e durabilidade dos aquedutos também é devido aos materiais usados. Os romanos ergueram esses canais a partir de uma mistura de pedras, tijolos e cimento vulcânico. Os materiais eram colocados em andaimes de madeira e construídos em um processo meticulosos que poderia levar anos para serem concluídos.
Indo além das estruturas arqueadas que lembram pontes, boa parte desses canais eram construídas abaixo do solo para protegê-los da erosão. Enormes buracos foram cavados por grandes equipes de trabalhadores e escravos e revestidos com argila para evitar vazamentos.
Todo esse sistema permitiu que a água fosse transportada por distâncias que poderiam chegar a quase 100 quilômetros. E até hoje, alguns dos aquedutos continuam em funcionamento, como o Aqua Virgo, construído por Agripa em 19 a.C. e ainda usado para abastecer a Fonte di Trevi, em Roma.
Fonte: Olhar Digital
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