“A transferência via DOC foi descontinuada, utilize a TED (Transferência Especial de Crédito) para suas transferências”. Essa é a mensagem que clientes do Santander recebem ao tentar transferir dinheiro por meio de DOC. O banco tinha comunicado, em julho, que encerraria o sistema a partir de setembro. Mas a descontinuação veio um pouco antes.

Para quem tem pressa:

A Febraban (Federação Brasileira de Bancos) informou, em maio, que os bancos associados encerrariam o DOC até 29 de fevereiro de 2024.

Transferências via DOC

Pessoa usando celular
(Imagem: Tânia Rêgo/Agência Brasil)

O Banco Central criou esse caminho para transferências de dinheiro em 1985. Com o tempo, ele perdeu espaço – principalmente após o lançamento do PIX, em novembro de 2020.

Para você ter uma ideia, as transações por meio de DOC representaram apenas 3,7% do total de operações feitas em 2022, de acordo com a Febraban. Confira abaixo o ranking:

Apesar da descontinuação em alguns bancos – como é o caso do Santander, Itaú e Inter – outros ainda oferecem esse caminho. Entre eles, estão Bradesco e Banco do Brasil.

Como funciona

As transferências via DOC “caem” um dia após o banco receber a ordem. Em finais de semana, feriados e após as 22h, esse prazo sobe para dois dias úteis. E o limite é R$ 4.999,99. Além disso, as tarifas para esse tipo de transação varia de banco para banco.

Bem diferente do PIX – que, por um lado, é quase instantâneo e, por outro, tem limites mais baixos (R$ 3 mil durante o dia e R$ 1 mil à noite). E, até o momento, não envolve tarifas.

Outra alternativa para transferências, esta um pouco mais ágil que o DOC, é o TED. Por meio deste caminho, dá para transferir valores acima de R$ 5 mil, que “cai” no mesmo dia (se ocorrer até as 17h).

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