O governo dos Estados Unidos vai investir pesado no desenvolvimento e liberação de sistemas de armas autônomas nos próximos dois anos. A chamada iniciativa Replicator prevê o trabalho em conjunto com empresas de defesa e de tecnologia para disponibilizar esses novos armamentos às Forças Armadas.
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O anúncio dos planos americanos foi realizado na última segunda-feira (28) pela vice-secretária de Defesa dos EUA, Kathleen Hicks. O objetivo da Casa Branca é combater o avanço tecnológico e também militar da China, segundo informações da Tech Xplore.
Robôs já participam de guerras
Na última década, houve um desenvolvimento considerável de sistemas robóticos avançados para fins militares. Muitos deles foram baseados na modificação da tecnologia comercial, que por sua vez se tornou mais capaz, mais barata e mais amplamente disponível.
Mais recentemente, o foco mudou para experimentar a melhor forma de usá-los em combate. A guerra entre Rússia e Ucrânia demonstrou que a tecnologia está pronta para implantação no mundo real.
Munições de loitering, uma forma de veículo aéreo robô, têm sido amplamente utilizadas para encontrar e atacar veículos blindados e artilharia. Drones de ataque naval ucranianos paralisaram a frota russa do Mar Negro, forçando seus navios de guerra tripulados a permanecer no porto.
EUA x China
Guerras do futuro
Com a entrada cada vez maior de robôs em conflitos armados surge um questionamento. O uso dessa tecnologia pode estar em conformidade com as leis da guerra?
Alguns argumentam que os robôs podem ser cuidadosamente programados para seguir essas regras e, no calor do combate, podem até obedecer melhor do que os humanos.
Mas há quem observe que nem todas as situações podem ser previstas, e que os robôs podem entender comandos de forma equivocada e atacar quando não deveriam. Há exemplos disso no mundo real.
O míssil terra-ar Patriot é um deles. Ele abateu duas vezes aeronaves consideradas amigas durante a segunda Guerra do Golfo em 2003, matando suas tripulações humanas.
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Fonte: Olhar Digital
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