Uma Superlua ocorre quando o nosso satélite natural chega à fase cheia praticamente ao mesmo tempo em que faz a aproximação máxima com a Terra (atingindo o ponto chamado de perigeu). Acontece que, como explica o astrônomo e colunista do Olhar Digital Marcelo Zurita, sem saber o quão perto a lua cheia precisa estar da Terra, não dá para cravar se esta ou aquela lua cheia é uma Superlua.

Até existem algumas tentativas de criar uma definição científica, completa e definitiva para o termo, que veio da astrologia. Mas é difícil chegar a um consenso. Na Astronomia, chamar de “Superlua” é recente e tem se mostrado uma boa forma de popularizar a ciência.

Entre críticas e apoios ao uso do termo, de qualquer forma, a lua cheia da última quarta-feira, dia 30, esteve a cerca de 357 mil km do nosso planeta – o que podemos enquadrar como uma Superlua.

Sempre que a lua cheia acontece próxima ao perigeu, ela aparece até 14% maior e 30% mais brilhante, se comparada à lua cheia do apogeu (ponto mais afastado da Terra). No caso da Superlua mais recente, ela foi a que mais próxima esteve da Terra este ano, sendo então a maior e mais brilhante de 2023.

No início deste mês de agosto, tivemos a Superlua do Esturjão. Quando um mês tem duas luas cheias, a segunda é chamada de Lua Azul, com o nome não tendo nada a ver com a coloração do astro. Então, a lua cheia da última quarta-feira foi a Superlua Azul.

Quer saber mais? Acompanhe o astrônomo e colunista do Olhar Digital Marcelo Zurita com mais informações sobre esse fenômeno tão incrível. No Olhar Digital News, a coluna Olhar Espacial explicou como a Superlua pode ser importante para gente aprender mais sobre nossa vizinha!