Só no ano de 2011, o Japão foi atingido por um terremoto e um tsunami, este primeiro deixando mais de 22 mil mortos. Já em 1923, foram mais de 140 mil pessoas mortas durante e depois do abalo sísmico de Kanto. Para além das duas ocorrências, o país tem um histórico de terremotos e resolveu aprender com o passado para se proteger de futuras ocorrências. A capital, Tóquio, é um exemplo de como a arquitetura se tornou resiliente, com prédios com tecnologias que absorvem o impacto.

Arquitetura para minimizar impacto dos terremotos

Cidade destruída após terremoto no Japão
Japão tem um longo históricos de terremotos e outros abalos sísmicos (Foto: DFID/Wikimedia Commons)

Hábitos da população

Não só a arquitetura mudou, mas os hábitos da população japonesa também.

Takashi Hosoda, gerente sênior do escritório de emergência em desastres do Edifício Mori, um prédio na cidade, contou ao site que, em 2011, as pessoas ficaram presas no local após o terremoto. Agora, a estrutura do estabelecimento está preparada para eventualmente acomodar essas pessoas.

Ainda, o Edifício Mori tem um espaço reservado para estocar suprimentos de emergência, como produtos sanitários, alimentos não perecíveis e lençóis.

Isso é uma prática comum entre pessoas no Japão, sendo feito até por empresas e governos locais. De acordo com o Euronews, são cerca de 400 armazéns desse tipo somente em Tóquio.

O Grande Terremoto de Kanto teve uma escala de 7,9 a 8,3 e matou mais de 140 mil pessoas (Imagem: Andrey VP/Shutterstock)

Ainda no há riscos

Terremotos no Japão

No entanto, essas medidas não previnem que Tóquio ou outras cidades do Japão estejam menos suscetíveis a abalos sísmicos, mas diminuem as consequências deles.

Isso vem em um cenário em que especialistas estimam que há 70% de chance de um grande terremoto atingir Tóquio nos próximos 30 anos.

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