O The Town está chegando em sua primeira neste sábado (2). Mas apesar de novo, o festival tem muitas similaridades com o Rock in Rio, incluindo recursos tecnológicos e o famoso cão-robô Yellow, que fez sua estreia patrulhando o evento carioca no ano passado.

A presença do robozinho em São Paulo não é à toa: os dois eventos são dos mesmos organizadores. Então o Yellow ganhou mais um evento para fazer o monitoramento de ambientes.

O que você precisa saber?

Cão-robô no The Town

Criado pela empresa Boston Dynamics, o cão é equipado com a plataforma de inteligência artificial GenzAI, que o torna capaz de fazer rondas, para analisar o ambiente e atitudes suspeitas, e alertar os agentes de monitoramento em caso de irregularidades no evento.

Cão-robô do Rock in Rio
Robô em atividade ano passado durante o Rock in Rio (Imagem: Reprodução/Redes Sociais)

O robô pode perambular de forma autônoma, durante rondas noturnas, onde ele realiza suas tarefas de forma automática, ou por meio de monitoramento humano, enquanto houver a presença do público no The Town.

Além disso, ele conta com a presença de sensores de temperatura, que permitem evitar incêndios, e em algumas situações até se expor para proteger vidas humanas; detectores de fumaça, que indicam a presença de gases nocivos no local; e outras situações que coloquem os visitantes em risco.

Onde esse tipo de robô já foi usado?

Olhar Digital já publicou sobre a atuação desses dispositivos nas mais diversas áreas, de jogadores de futebol a patrulheiros de fronteiras norte-americanas. Recentemente, uma matéria destacou que os cientistas da Universidade de Berkeley e da Universidade de Montreal desenvolveram uma estrutura capaz de melhorar a precisão desse robôs quadrúpedes no futebol, medida através de uma “notável liga de robôs” chamada RoboCup (Copa do Mundo de Robôs).

Em outra ocasião a Força Aérea Espacial do Estados Unidos declarou a sua intenção de levar cães-robô para patrulhar uma plataforma de lançamento espacial. Cada máquina terá uma câmera móvel, uma plataforma com sensores e um rádio. A partir desses instrumentos, as autoridades pretendem monitorar a área e se comunicar verbalmente com as pessoas que passam pelo local.

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