O ciclone extratropical que se formou no Rio Grande do Sul colocou o estado em “alerta vermelho” de perigo pelo Instituto Brasileiro de Meteorologia (Inmet). O fenômeno começou a ganhar força na madrugada desta segunda-feira (4) e seus efeitos devem ser sentidos em toda a região Sul, em parte do Sudeste e Centro Oeste.
O que você precisa saber?
O alerta vermelho do Inmet é válido apenas para o Rio Grande do Sul e indica o risco de chuvas com precipitação acima de 100 mm/dia, podendo ocasionar deslizamentos, desmoronamento de terra e outros transtornos.
Santa Catarina e parte do estado do Paraná estão classificados com alerta laranja, que indica ventos entre 60 e 100 km/h, granizo e chuva com precipitação entre 50 e 100 mm/dia.
⚠️ #Atenção: Previsão de acumulado de chuva, hoje (4), em áreas do Rio Grande do Sul. O volume de chuva pode superar os 100 milímetros (mm) em 24h.
🔴 Confira o aviso vermelho 👉 https://t.co/TXRlTepQ7u#chuva#previsãopic.twitter.com/5tOgHDQ8oY
— INMET (@inmet_) September 4, 2023
O que é um ciclone extratropical?
Segundo a MetSul, um ciclone extratropical é um fenômeno meteorológico caracterizado pela formação de tempestades e fortes rajadas de vento. São definidos como sistemas de baixa pressão atmosférica de escala sinótica que ocorrem nas regiões de latitudes médias.
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Esse tipo de ciclone não costuma ser formado em regiões tropicais, por isso a nomenclatura. Segundo o site, “os sistemas extratropicais são normais no litoral da Argentina e na foz do Rio de Prata, algumas vezes se originando na costa do Rio Grande do Sul. Trata-se, assim, de uma posição mais ao Norte que o habitual”.
À medida que o ciclone se intensifica, pode causar mudanças na temperatura, umidade, direção do vento e pressão atmosférica, o que pode levar a condições meteorológicas tempestuosas, como chuva, neve e ventos fortes.
Fonte: Olhar Digital
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