A pandemia de Covid-19 fez com que o home office se tornasse quase que uma obrigação para as empresas em meio à crise sanitária. Mas aos poucos, o trabalho presencial vem sendo retomado. Uma volta à rotina antiga que exigirá uma readaptação do nosso cérebro, segundo pesquisadores.
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Readaptação do cérebro ao trabalho presencial
O cérebro é um órgão altamente adaptável, em constante mudança em resposta ao nosso ambiente e comportamento, um fenômeno conhecido como neuroplasticidade.
Quando trabalhamos em casa, ficamos mais sintonizados com os sons sutis do ambiente, como o zumbido da geladeira e o tique-taque de um relógio, por exemplo. Eles se tornaram o pano de fundo do nosso dia de trabalho, e nossos cérebros aprenderam a conviver com eles, permitindo que nos concentrássemos em nossas tarefas.
De acordo com os pesquisadores, essa mudança nos tornou mais suscetíveis a distrações, caso de conversas no escritórios, telefones tocando e barulhos dos teclados. As informações são da Fast Company.
Menor produtividade
A pesquisa aponta que a volta para os escritórios reduz a produtividade dos trabalhadores. Além da adaptação do cérebro ao trabalho em casa, os layouts de escritórios abertos pioram o desempenho dos profissionais, dificultando a concentração e o foco nas tarefas.
Um estudo da Universidade da Califórnia em Irvine descobriu que os funcionários de escritórios enfrentam 29% mais interrupções do que aqueles em escritórios privados, levando a taxas mais altas de exaustão. Em tempo de trabalho isso significa uma perda de 3 a 5 horas todos os dias devido a interrupções indesejadas.
Já pesquisadores da Universidade de Karlstad descobriram que quanto mais trabalhadores eram reunidos em um único espaço de escritório, menos satisfeitos ficavam, resultando em menor bem-estar.
E o trabalho híbrido?
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Fonte: Olhar Digital
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