A Meta anunciou que vai descontinuar a aba de “Notícias” do Facebook no Reino Unido, França e Alemanha. O “Facebook News”, como era chamada, era uma aba dedicada exclusivamente a notícias e, segundo a empresa, a remoção tem a ver com a nova prioridade de investimentos, que passará a ser os vídeos curtos na plataforma. A medida acontece em meio a um bloqueio de links de notícias em alguns países, como o Canadá. Além disso, o interesse dos usuários neste tipo de conteúdo está baixo.

A aba será descontinuada em dezembro deste ano.

Remoção da aba de notícias no Facebook

A Meta anunciou em uma postagem de blog que a descontinuidade do Facebook News se dá para priorizar os investimentos no que o público está pedindo, como os vídeos curtos.

Isto faz parte de um esforço contínuo para alinhar melhor os nossos investimentos com os nossos produtos e serviços que as pessoas mais valorizam. Como empresa, temos que concentrar nosso tempo e recursos nas coisas que as pessoas nos dizem que desejam ver mais na plataforma, incluindo vídeos curtos. Sabemos que as pessoas não acessam o Facebook em busca de notícias e conteúdo político – elas vêm para se conectar com outras pessoas e descobrir novas oportunidades, paixões e interesses.

Meta, em comunicado

A empresa ainda reforça que menos de 3% dos usuários do mundo inteiro acessam links de notícias via feed, algo que foi comprovado no Canadá, após o bloqueio desses conteúdos. O Olhar Digital já falou sobre isso aqui.

Medida faz parte do esforço da Meta de alavancar conteúdos rápidos, como vídeos curtos, nas suas redes sociais (Imagem: mundissima/Shutterstock)

Como isso mudará o Facebook

Facebook
Aba será descontinuada no final deste ano (Imagem: nikkimeel / Shutterstock)

Contexto

O anúncio vem pouco tempo depois da Meta ter bloqueado links de notícias no Facebook e no Instagram do Canadá, no início de agosto. A medida foi em resposta a uma lei que obrigou as big techs a pagarem veículos de mídia por publicações nas suas plataformas.

Quando a empresa bloqueou esses conteúsos, alegou que os links representavam menos de 3% do conteúdo das redes sociais e que não possuem valor econômico. Cerca de um mês depois, pesquisas encomendadas pela Reutersdemonstraram que a alegação da Meta pode ser verdade, uma vez que o uso do Facebook não diminuiu.

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