Uma nova variante da Covid-19 foi identificada nos Estados Unidos, Reino Unido, Israel e Dinamarca. A BA.2.86 é conhecida como Pirola e tem uma alta capacidade de mutação na proteína spike, podendo ser capaz de neutralizar o sistema imunológico da pessoa infectada.

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A nova variante

A Pirola faz parte da linhagem de cepas da Omicron e tem mais de 30 mutações identificadas. Quando uma variante tem um grande número de mutações, isso representam um risco potencial aumentado, pois pode significar que a cepa é mais transmissível ou mais mortal.

Em um resumo de avaliação de risco publicado no dia 23 de agosto, os Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos Estados Unidos afirmaram que a Pirola “pode ser mais capaz de causar infecção em pessoas que já tiveram Covid-19 ou que receberam vacinas contra a doença”.

No entanto, o órgão também observou que, “neste momento, não há evidências de que essa variante esteja causando doença mais grave”. Recentemente, dois laboratórios dos EUA descobriram que o Pirola pode ser menos infecciosa do que se temia inicialmente.

Vacinas existentes contra a Covid-19 devem proteger contra a variante Pirola (Imagem: Nhemz/Shutterstock)

Onde a Pirola está circulando

A nova variante foi identificada pela primeira vez na Dinamarca no final de julho. Em agosto, foi encontrada no Canadá e nos Estados Unidos.

Mas de acordo com dados compilados pelo CDC, na semana que terminou em 2 de setembro, a Pirola ainda não estava nem entre as 10 variantes mais disseminadas. A variante EG.5, ou “Eris”, é atualmente a variante mais difundida nos Estados Unidos.

A vacina da Covid-19 é eficaz contra a cepa

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