Nos últimos dias um ciclone extratropical tem feito estragos no Rio Grande do Sul. Até o momento, 31 mortes foram confirmadas em decorrência do desastre natural, mas o fenômeno ainda tem chances de avançar pelo Brasil?
A resposta é que não. De acordo com o Climatempo, o ciclone já começou a ir para o oceano diretamente do litoral gaúcho, então a tendência é que seus efeitos comecem a diminuir cada vez mais.
Entretanto, o fato de não ter atingido diretamente outras partes do país, não significa que o fenômeno não teve consequências no restante do Sul, do Sudeste e Centro-oeste.
O que você precisa saber?
- Um ciclone extratropical se formou no Rio Grande do Sul;
- O estado está em “alerta vermelho”
- Os efeitos do fenômeno devem ser sentidos ainda em Santa Catarina, Paraná, Mato Grosso do Sul e São Paulo.
Em Santa Catarina, as tempestades e ventos causaram uma morte. Já em São Paulo, Rio de Janeiro, partes do Espírito Santo e Mato Grosso do Sul, as temperaturas caíram como decorrência de uma frente fria.
Apesar da queda nos termômetros, não há previsão de grandes chuvas para o Sudeste. Na região, as temperaturas podem ficar mais amenas, com possibilidade de pancadas de chuvas leve.
Já no Rio Grande do Sul, o Inmet colocou um alerta laranja de tempestade. O volume total de chuva pode chegar a 100 milímetros (mm) em 24h, com ventos de até 100 km/h e queda de granizo.
O que é um ciclone extratropical?
Segundo a MetSul, um ciclone extratropical é um fenômeno meteorológico caracterizado pela formação de tempestades e fortes rajadas de vento. São definidos como sistemas de baixa pressão atmosférica de escala sinótica que ocorrem nas regiões de latitudes médias.
À medida que o ciclone se intensifica, pode causar mudanças na temperatura, umidade, direção do vento e pressão atmosférica, o que pode levar a condições meteorológicas tempestuosas, como chuva, neve e ventos fortes.
Fonte: Olhar Digital
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