A polícia chinesa prendeu duas pessoas que abriram um buraco na estrutura da Grande Muralha da China. A dupla vai responder por destruição de uma relíquia cultura do país. Eles foram localizados após uma denúncia sobre os danos provocados no dia 24 de agosto.
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“Danos irreversíveis”
História da Grande Muralha da China
A Grande Muralha da China tem mais de 21 mil quilômetros de extensão, começando na província de Gansu e terminando no Golfo de Bohai. Ela atravessa vales e montanhas ao longo de 11 províncias do país e das regiões autônomas da Mongólia Interior e da Nacionalidade Hui de Ningxia.
Os pontos mais altos têm 8 metros de altura e 4 metros de largura. A estrutura é considerada uma das sete maravilhas do mundo moderno e recebe mais de 4 milhões de turistas por ano.
A grande fortaleza foi construída para consolidar o império de Qin Shihuang. A ideia era construir uma muralha para defender os territórios, que anteriormente tinham muralhas individuais e muito menores, de invasores.
Símbolo da unidade chinesa, a construção foi feita ao longo de quatro dinastias: Zhou (1046 a 256 a.C.), Qin (221 a 207 a.C.), Han (206 a.C. até 220 d.C.) e Ming (1368 a 1644). Cerca de 300 mil dos mais de um milhão de trabalhadores que participaram dos esforços para a construção morreram em decorrência das condições de trabalho.
Na dinastia Han, o imperador Liu Bang utilizou a construção não só como proteção militar, mas também para regular o comércio da seda. A muralha liga quase mil fortes e conta com espaços onde são colocadas bocas de canhão.
Deterioração da estrutura
Ao longo do tempo, a construção foi reparada diversas vezes, mas a deterioração da estrutura causa grande preocupação. Um dos fatores é a depredação e o roubo de tijolos da estrutura.
Segundo estudiosos, cerca de 14 mil quilômetros da muralha podem estar em risco. Estimativas apontam que 30% da estrutura original da Grande Muralha da China já desapareceu.
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Fonte: Olhar Digital
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