O ciclone extratropical formado no último domingo na Região Sul do Brasil já deixou um rastro de destruição, com um total de 32 mortes, sendo 31 no Rio Grande do Sul e uma em Santa Catarina. As autoridades locais estão em alerta por causa das condições climáticas adversas previstas para os próximos dias.

Os ciclones extratropicais são fenômenos meteorológicos caracterizados por um centro de baixa pressão atmosférica, geralmente associados a uma frente fria. Segundo a meteorologista Ana Lúcia Frony de Macêdo, as mudanças climáticas interferem nessa formação.

A expectativa é que os desastres se tornem mais frequentes. Simultaneamente ao desastre, teremos a escassez. Ou seja, no mesmo local em que há falta de chuvas, terá excesso de chuvas. As coisas serão extremas.

As autoridades estaduais e municipais estão monitorando de perto a situação e orientam a população a ficar atenta aos alertas e tomar medidas de precaução, como evitar áreas de risco e buscar abrigo em caso de chuvas intensas e ventos fortes.

Em entrevista ao Olhar Digital News, o engenheiro especialista em riscos e segurança Gerardo Portela argumentou o seguinte:

As informações precisam ser repassadas para a população pelas autoridades para que a população entenda o que vai acontecer, a possibilidade de danos. E isso pode sim resultar na necessidade de as autoridades designarem onde serão os abrigos, como serão as rotas de fuga para que a população possa entender a necessidade de se deslocar de determinadas áreas mais vulneráveis para esses pontos de encontro mais robustecidos em termos de estruturais.

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