Após perder o posto de maior fabricante de chips fabless do mundo para a Nvidia (ou seja, que produzem semicondutores para uso em vários tipos de eletrônicos, como câmeras digitais e smartphones), a Qualcomm agora aposta suas fichas na inteligência artificial. Para isso, a empresa fechou uma nova parceria com a líder de computação em nuvem Amazon Web Services.
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O investimento no setor é alimentado pelo hype em torno de modelos de IA, como o ChatGPT, que são treinados nas unidades de processamento gráfico da Nvidia, ou GPUs. Até agora, os modelo de linguagem grande (LLMs) dependem de imensas quantidades de dados na nuvem para gerar texto e imagens.
Mas a Qualcomm acredita em um cenário um pouco diferente no futuro.
Você está executando uma enorme quantidade de computação no data center para cada palavra que é gerada. Acho que temos uma capacidade muito única de executar esses modelos localmente e não apenas melhorar o desempenho, mas também melhorar significativamente o custo.
Cristiano Amon, CEO da Qualcomm
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Investimentos em IA
Em agosto, a Qualcomm reportou receita mais fraca do que o previsto para seu terceiro trimestre fiscal. A empresa ainda demitiu 415 pessoas em junho e atualmente conta com cerca de 51 mil empregados.
Com a incerteza no mercado de smartphones, a Qualcomm mudou grande parte do seu foco para outros dispositivos inteligentes. O principal deles são os carros.
Mas a aposta é na inteligência artificial. Os trabalhos com a tecnologia já duram uma década, segundo a empresa.
Falamos frequentemente sobre essa IA híbrida. Você vai executar coisas no dispositivo porque, às vezes, o dispositivo tem coisas únicas em tempo real de você, ou você pode dar à nuvem uma vantagem inicial. Mas, no final das contas, acho que o poder de combinar a nuvem com o dispositivo é muito grande.
Cristiano Amon, CEO da Qualcomm
Em maio, a empresa anunciou planos para modelos de IA offline que rodarão nos processadores Snapdragon da Qualcomm. E em julho, a Meta anunciou que o concorrente do ChatGPT, Llama 2, será executado com chips da Qualcomm.
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Fonte: Olhar Digital
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