Um tribunal de distrito dos Estados Unidos emitiu uma decisão crucial envolvendo uma empresa sul-africana, a Mirror Trading International Proprietary Limited (MTI), e seu CEO, Cornelius Johannes Steynberg. A ordem judicial estabelece que eles devem pagar mais de US$ 1,7 bilhão em restituição por sua participação em uma fraude de criptomoedas.

Entenda o caso

A ordem contra a Mirror Trading International Proprietary Limited (MTI) resolve um caso de execução que a CFTC havia movido contra a empresa e seu CEO.

Em uma ordem de execução de junho, a CFTC alegou que a MTI solicitou bitcoin online de milhares de pessoas para supostamente operar um pool de commodities. A empresa afirmava ter um software proprietário que realizaria ganhos significativos de negociação para investidores que compartilhassem seu bitcoin com ela, mas na realidade, nenhum “bot” desse tipo existia.

Na realidade, apenas uma pequena parte do bitcoin compartilhado foi de fato investida, resultando em perdas, e o restante foi “desviado”, de acordo com a CFTC. A empresa entrou em processo de falência em 2021, pouco depois das autoridades sul-africanas iniciarem uma investigação por fraude.

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