Domingo, Novembro 24, 2024
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Solução caseira, Bahia tem em Rogério Ceni a esperança de sucesso já visto no Nordeste

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Próximo de ser anunciado como novo treinador do Bahia, Rogério Ceni chegará para comandar seu quinto clube na recente carreira como técnico, que teve início em 2017, no São Paulo, clube em que foi goleiro e ídolo.

Com a temporada em andamento e o Tricolor de Aço flertando com o rebaixamento do Campeonato Brasileiro da Série A, Ceni tem a missão de ser o “bombeiro” e apagar o inflamado e conturbado ambiente no clube. Para isso, precisará fazer resultados em campo.

A avaliação do CFG (City Football Group), ou Grupo City, dono da SAF do clube baiano, é de que seria preciso um nome de fácil adaptação. Sendo assim, todos os olhares se voltaram para o novo comandante, que é brasileiro, conhece o futebol nordestino e teve grande sucesso quando treinou o Fortaleza, coroando a ótima passagem com um título da Copa do Nordeste.

Foi no Leão do Pici que o treinador chegou ao seu melhor desempenho, quando em 60 jogos acumulou 30 vitórias, 16 empates e 14 derrotas, chegando aos 59% de aproveitamento. No Flamengo, onde foi campeão brasileiro, Ceni atingiu os mesmos números de aproveitamento, sendo 23 vitórias, 11 empates e 11 derrotas, em um total de 45 jogos.

Estilo de jogo

O novo treinador do Bahia carrega consigo uma mentalidade e um estilo em campo de ter suas equipes propondo o jogo, tendo a posse de bola. No entanto, tende a preferir times mais leves, que facilita a troca de passes e movimentações rápidas, tentando envolver o adversário com jogadas coordenadas e bastante velocidade.

Nesse quesito, Rogério Ceni consegue flutuar e lidar bem jogando num 4-3-3 ou num 4-4-2, sempre dando preferência a um ataque mais móvel, mesmo que com um centroavante de área, como já teve em mãos Calleri (São Paulo), Wellington Paulista (Fortaleza) e Pedro (Flamengo).

O técnico também apresenta bom repertório para jogadas ensaiadas e movimentações, ofensivas e defensivas, nas jogadas de bola parada, o que acaba se tornando uma válvula de escape em jogos em que seu time acaba não sendo o favorito em campo.

Preocupação

O ponto que abre o olho do torcedor do clube em que Rogério Ceni está é a sua gestão de grupo. Desde a época que ainda atuava como goleiro, ele já acumulava questionamentos sobre sua postura e cobrança quanto líder dentro de um vestiário.

O seu temperamento mais explosivo incomoda quando não introduzido organicamente entre os jogadores. Algo que, dando errado, acaba levando ao desgaste entre as partes, transparecendo o ambiente ruim dentro de campo.

Os jogadores “medalhões” são também a pedra no sapato do Ceni, algo que no Bahia não se nota, tendo em vista ser um elenco recém-formado e jovem. No entanto, com um contrato até o fim de 2024, o novo treinador do Esquadrão de Aço parece receber o respaldo necessário do Grupo City para colocar ordem “na casa”.

Fonte: Ogol

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