A cidade de Kumamoto, no sudoeste do Japão, anunciou planos para implementar robôs em algumas de suas salas de aula. O objetivo é ajudar os alunos que estudam de casa a se sentirem mais integrados e a diminuir a ansiedade que possam sentir.

Segundo o jornal Mainichi Shimbun, os robôs terão cerca de dois metros de altura e serão equipados com microfones e uma câmera, permitindo comunicação bidirecional. Isso possibilitará que os estudantes participem das discussões em sala, mesmo estando em suas residências.

Estas máquinas futurísticas possuem movimentação autônoma, podendo se deslocar livremente pelas escolas e até mesmo participar de eventos escolares.

Estudo presencial está em queda

O Japão vem registrando um aumento no número de estudantes que evitam frequentar a escola, um fenômeno que pode ter sido acentuado pela pandemia da COVID-19. Em 2021, os índices de ausência escolar no país atingiram níveis recordes, conforme informou o veículo Asahi Shimbun, citando uma pesquisa do ministério da educação.

Um oficial do conselho educacional relatou ao jornal Mainichi Shimbun: “Além de permitir que vejam as aulas, os robôs possibilitam que os alunos se movam livremente no espaço e se comuniquem com os outros quando desejarem. Esperamos que isso possa ajudar a reduzir as barreiras mentais para os alunos que evitam a escola.”

Nos Estados Unidos, algumas escolas também introduziram robôs em seus campi. Em julho, o The Wall Street Journal reportou que um distrito escolar no Novo México está testando um robô de 180 kg para a segurança do campus, que pode confrontar intrusos, embora não esteja armado.

Ao redor do mundo, escolas estão lidando com as consequências do avanço da tecnologia de IA. A introdução de ferramentas alimentadas por inteligência artificial no setor educacional tem sido tema de debate, e muitas instituições enfrentam desafios para se adaptar à nova tecnologia.

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