Pesquisadores desenvolveram um robô que é capaz de se autodestruir a partir do derretimento do próprio corpo. O objetivo é que as estruturas robóticas consigam controlar seus ciclos de vida. O estudo foi publicado na revista Science Advances.
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Destruição por derretimento
O robô
O corpo do robô de 3 centímetros de comprimento é composto de hexafluorofosfato de difeniliodônio misturado em uma resina de silicone. Esses materiais permitem que ele permaneça resistente, mas flexível o suficiente para contorções pneumáticas em uma superfície como um verme de quatro patas.
Ao contrário dos robôs convencionais com graus limitados de liberdade, esses “robôs macios” demonstram adaptabilidade funcional avançada e permitem movimentos complicados, como manuseio delicado de objetos vulneráveis ou adaptação a ambientes incertos.
Isso pode ser útil para tarefas como a entrega de drogas a alvos específicos em cantos de difícil acesso de nossos corpos, zonas de desastre ou profundidades oceânicas.
Equipado com sensores de tensão, temperatura e UV, a pequena estrutura é capaz de pegar com sucesso uma arma e medir sua temperatura, antes de recuar para uma posição segura para relatar sua descoberta e iniciar a autodestruição.
A exposição à luz ultravioleta faz com que o hexafluorofosfato de difeniliodônio se converta em flúor, enfraquecendo toda a estrutura a ponto de altas temperaturas causarem o derretimento. O líquido que sobrou, no entanto, continha íons fluoreto potencialmente tóxicos, então os pesquisadores adicionaram um composto de cloreto de cálcio para ajudar a neutralizá-los.
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Fonte: Olhar Digital
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