O secretário de Estado da Casa Branca, Antony Blinken, defendeu, durante declaração neste domingo (10), que a Ucrânia continue tendo total acesso ao serviço de satélite Starlink, de Elon Musk. Segundo o representante do governo dos Estados Unidos, ela é uma “ferramenta vital” para os ucranianos na guerra contra a Rússia.
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Questionado sobre o bloqueio ao serviço de satélite Starlink, o secretário de Estado da Casa Branca, Antony Blinken, afirmou que não poderia dar detalhes sobre um episódio específico, segundo informações da Bloomberg.
Aqui está o que posso dizer: a Starlink tem sido uma ferramenta vital para os ucranianos serem capazes de se comunicar uns com os outros e, particularmente, para os militares se comunicarem em seu esforço para defender todo o território da Ucrânia. Então, o que esperamos é que essa tecnologia permaneça totalmente disponível para os ucranianos. É vital para o que eles estão fazendo.
Antony Blinken, secretário de Estado da Casa Branca
As tropas da Ucrânia dependem dos serviços da Starlink desde o início de 2022, quando a Rússia invadiu o país e interrompeu os sistemas de comunicação ucranianos.
Blinken também foi perguntado se Musk pode estar conduzindo seus próprios contatos diplomáticos com o governo de Vladimir Putin.
Não posso falar de conversas que podem ou não ter acontecido. Eu não sei. Estou focado no fato de que a tecnologia em si tem sido muito importante para os ucranianos. Continua a ser assim e deve continuar a fazer parte daquilo a que eles são capazes de recorrer para poderem comunicar consigo próprios e, novamente, para que os militares possam comunicar.
Antony Blinken, secretário de Estado da Casa Branca
Blinken fez uma visita não anunciada a Kiev na semana passada. Na oportunidade, ele se encontrou com o presidente Volodymyr Zelensky e liberou mais US$ 1 bilhão, quase R$ 5 bilhões, em ajuda militar e civil para a Ucrânia.
O encontro ocorreu depois que o Ocidente alertou que a contraofensiva ucraniana está ocorrendo “mais lentamente do que o previsto”. Autoridades dos Estados Unidos, no entanto, afirmam que “progressos notáveis” foram feitos nos últimos dias.
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Fonte: Olhar Digital
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