Sexta-feira, Setembro 20, 2024
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‘Tentam recontar essa história porque não é conveniente a Lula’, diz Moro sobre Lava Jato

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Sergio Moro Afirma Ter “Consciência Tranquila” Sobre Condenações da Lava Jato

O ex-juiz e senador Sergio Moro (União-PR) declarou nesta segunda-feira, 11, que mantém a “consciência tranquila” sobre as condenações realizadas no âmbito da Operação Lava Jato. Ele fez essas afirmações em uma entrevista ao programa Pânico, da Jovem Pan News, onde ressaltou que, embora haja uma revisão da história em curso, a verdade é incontestável.

Moro argumentou que durante os governos do PT, ocorreu um “esquema gigantesco de corrupção” e que tentam reescrever essa história porque não é conveniente para o atual presidente. Sobre sua atuação na força-tarefa, o senador classificou-a como “dura” e negou irregularidades processuais.

Ele desafiou aqueles que criticam a Lava Jato a apontarem uma pessoa inocente que tenha sido condenada. Moro destacou que, embora tenha sido um juiz rigoroso, a dureza era necessária no contexto histórico. Ele enfatizou que as pessoas tiveram ampla defesa, as provas eram sólidas, e os resultados, como o acordo da Odebrecht e o acordo de leniência, resultaram na devolução de mais de R$ 3 bilhões, sendo elogiados internacionalmente. Ele enfatizou que os procedimentos seguiram as normas.

Essas declarações surgiram após a decisão do ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal, que classificou as provas obtidas contra a empreiteira como “imprestáveis” e a prisão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) como “um dos maiores erros judiciários da história do país”.

Toffoli declarou que a Lava Jato foi uma armação para atender a objetivos de determinados agentes públicos em seu projeto de conquista do Estado, embora parecessem legais, seus métodos e ações eram ilegais. Moro rebateu, questionando se a Petrobras foi roubada, se alguém inocente foi condenado ou se houve alguma prova fraudada.

Enquanto isso, a Associação Nacional de Procuradores da República (ANPR) apresentou um recurso contra a anulação dos acordos de leniência da Odebrecht e dos sistemas Drousys e My Web Day B. A entidade pediu uma análise técnica e objetiva da discussão sobre a Lava Jato para preservar as instituições e evitar a polarização.

A ANPR considerou injusto imputar a agentes públicos a prática de crimes, como tortura ou intenção de prejudicar o Estado brasileiro, com base em suspeitas de vícios processuais decorrentes da suspeição do juízo ou da sua incompetência. Eles solicitaram respeito aos membros do Ministério Público Federal.

Fonte: Jovem Pan News

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