A Alemanha começou sua nova era “pós-Hansi Flick” encerrando o jejum de vitórias na preparação para a Eurocopa, em casa.Sob o comando interino de Rudi Völler, a seleção germânica bateu a França por 2 a 1, acabou com a invencibilidade adversária após a Copa do Mundo e voltou a vencer depois de cinco jogos.
A vitória amenizou a crise após a goleada sofrida contra o Japão no último amistoso. A Alemanha volta a entrar em campo na próxima Data Fifa para enfrentar Estados Unidos e México. Líder do seu grupo nas Eliminatórias para a Euro, a França encara Holanda e Escócia nos próximos duelos.
Na primeira partida sem Hansi Flick, a Alemanha encarou a embalada seleção francesa no Signal Iduna Park. No entanto, os alemães esqueceram a crise momentânea e começaram a partida de forma agressiva. Com marcação alta, atrapalhando a saída de bola adversária, e valorização da posse, os donos da casa surpreenderam nos minutos iniciais.
Aos quatro minutos, a seleção germânica circulou a bola na frente da área francesa até a bola chegar nos pés de Henrichs. O lateral levou até a linha de fundo e cruzou, Wirtz deixou passar e Thomas Müller encheu o pé para superar Maignan, abrindo o placar.
O gol cedo aumentou a confiança dos alemães, que passaram a ditar o ritmo e agredir principalmente explorando a velocidade de Sané e Gnabry. Aos 15, em novo ataque iniciado pela direita, Wirtz recebeu pelo meio e tocou para Müller bater com perigo.
Somente na segunda metade da etapa inicial, a França começou a criar as primeiras investidas. Sem Mbappé, Dembélé e Giroud, os comandados por Didier Deschamps encontraram dificuldades de aproximação e finalizaram apenas em jogadas individuais e bolas paradas.
Aos 30, Kolo Muani recebeu na ponta da área, limpou dois marcadores e chutou rente ao travessão de Ter Stegen. Antes do intervalo, Tchouaméni consolidou o crescimento da França na partida e em duas chances também faltou com capricho no arremate.
O duelo que careceu de momentos intensos na etapa inicial perdeu ainda mais o ritmo ao longo da etapa final. Com a vitória parcial, a Alemanha apostou na administração do placar mínimo e ofereceu poucos espaços para o ataque adversário.
Dona da iniciativa no segundo tempo, a França abusou dos erros e também contribuiu para uma etapa final pouco inspirada. O amistoso sem compromisso para a seleção de Didier Deschamps segurou Mbappé por toda a partida no banco de reservas.
A falta de ações coletivas da França precisou ser sucumbida novamente por iniciativas individuais. Tchouaméni carregou pelo meio e chutou forte, obrigando uma boa defesa de Ter Stegen. A mesma tentativa veio dos pés de Griezmann, que arriscou da entrada da área e assim como o companheiro também parou no goleiro alemão.
Na reta final da partida, o cansaço das duas equipes rendeu espaços defensivos para serem explorados. Aos 42, Leroy Sané foi lançado em profundidade, invadiu a área e chutou cruzado para aumentar o placar da partida.
No entanto, o atacante alemão foi alçado de herói à vilão em menos de um minuto. No lance seguinte, Camavinga tentou jogada individual e acabou derrubado por Sané dentro da área. Com tranquilidade, Griezmann bateu firme, superou Ter Stegen e diminuiu a derrota francesa.
Fonte: Ogol
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