As inúmeras aplicações da IA podem servir para o bem e para o mal e a prova disso é que, apesar de a tecnologia ajudar em tarefas simples e corriqueiras, também pode ser usada para aplicar golpes online. Desde a popularização do ChatGPT, cibercriminosos exploram uma forma de se aproveitar das ferramentas a seu favor, criando novos chatbots que podem melhorar mensagens de phishing ou deepfakes, por exemplo.
IA na aplicação de golpes
Phishing
Uma das formas mais comuns de golpes online é o phishing, que consiste em mensagens de golpistas se passando por outras pessoas, empresas ou instituições. As mensagens têm links que redirecionam a vítima a sites fraudulentos ou com vírus.
Uma das características mais comuns do phishing é que as abordagens normalmente contam com erros de ortografia, pontuação ou linguagem fora do padrão da instituição. É ai que a IA está entrando: usando chatbots, os criminosos podem solicitar que a tecnologia crie mensagens mais claras e sem erros, dificultando a identificação de fraudes.
Segundo Gerome Billois, da empresa de consultoria Wavestone, à AFP, a IA está acelerando o ritmo dos ataques. Só em 2022, o FBI recebeu mais de 300 mil reclamações de phishing nos Estados Unidos, o que pode aumentar ainda mais este ano, com a popularização das ferramentas.
Deepfakes
A deepfake é outra forma de aplicar golpes online. A prática consiste em recriar a imagem ou a voz de uma pessoa usando poucas amostras, como fotos e áudios. Com isso, é possível se passar por alguém pedindo dinheiro e transferências bancárias.
Golpes nesse sentido já se tornaram comuns e inclusive influenciadores brasileiros já caíram (o Olhar Digital falou sobre um desses casos aqui).
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Fonte: Olhar Digital
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