O Telegram anunciou nesta quarta-feira (13) o lançamento de uma carteira de criptomoedas com autocustódia. O objetivo é solidificar a presença da empresa na comunidade cripto que emergiu de sua plataforma de bate-papo. A novidade, no entanto, não ficará disponível para os usuários dos Estados Unidos, por exemplo.
Leia mais
EUA ficaram de fora da iniciativa
Carteira cripto mais segura
O lançamento da carteira TON Space foi realizado durante a conferência de criptografia Token2049 de Cingapura, que conta com mais de 10 mil participantes.
O movimento encabeçado pelo Telegram é uma reação à crise desencadeada no mercado cripto após a falência da corretora FTX, que deixou milhares de investidores no prejuízo. O caso acendeu um alerta para a necessidade de carteiras de autocustódia, que são mais seguras e garantem um controle maior dos próprios investidores de seus ativos digitais em comparação com carteiras centralizadas, como era oferecido pela FTX.
Após o anúncio da integração, o token Toncoin (TON) valorizou mais de 11%. De acordo com dados do CoinGecko, o preço atual do criptoativo chegou ao maior patamar em três meses.
A missão do Telegram sempre foi permitir a liberdade de expressão, mas a liberdade de expressão é muito mais importante nesta era digital. Acreditamos que os usuários têm o direito de possuir suas identidades e bens. Com o TON Space, os usuários agora têm a tecnologia para tornar isso conveniente.
John Hyman, diretor de investimentos do Telegram
Relação do Telegram com as criptomoedas
Em 2020, o Telegram precisou abandonar o token TON depois trabalhar por mais de dois anos em seu desenvolvimento. No ano anterior, a Comissão de Valores Mobiliários dos EUA processou a empresa por levantar US$ 1,7 bilhão por meio de uma oferta inicial de moedas usando um token chamado Grams, que o regulador alegou ser um título não registrado.
O Telegram firmou um acordo com a agência e pagou uma multa de US$ 18,5 milhões. Além disso, reembolsou os fundos não utilizados dos investidores. Assim, desde 2020, o TON funciona como um projeto comunitário de código aberto.
Já assistiu aos novos vídeos no YouTube do Olhar Digital? Inscreva-se no canal!
Fonte: Olhar Digital
Comentários