A variante Eris, identificada pela primeira vez no início de julho, vem se espalhando mundialmente e já entrou na lista de cepas do coronavírus de interesse da Organização Mundial da Saúde (OMS). Derivada da Ômicron, a Eris foi descrita como altamente contagiosa. Um novo estudo mostrou que, apesar de não estar aumentando o número de casos graves no mundo, ela é infecciosa e pode escapar dos anticorpos da vacina com mais facilidade.

Descobertas sobre a variante Eris

subvariantes Ômicron
Eris é uma subvariante da Ômicron (Imagem: shutterstock/Fit Ztudio)

Vacina é proteção contra Eris e outras variantes da Covid

Os cientistas analisaram casos de pessoas vacinadas infectadas com a variante Eris e concluíram que ela tem maior facilidade em escapar desses anticorpos e continuar infectando as células.

No entanto, justamente por causa da vacinação prévia, essa capacidade de driblar os anticorpos não é suficiente para comprometer a imunidade. Se por um lado os casos da variante estão aumentando por causa da capacidade de infecção, por outro, não houve um aumento significativo de ocorrências graves ou de doenças relacionadas.

Outras vacinas e novas fórmulas estão sendo estudadas para, cada vez mais, darem conta de netrualizar as mutações do coronavírus. Segundo o site Medical Xpress, um imunizante baseado na linhagem XBB.1.5, conhecida como Kraken, deve ser desenvolvido ainda este ano.

Ilustração de moléculas do vírus da Covid-19 afetando o cérebro de uma pessoa
Sintomas da Eris se assemelham aos do Ômicron (Imagem: iStock)

O que se sabe sobre a Eris