O divórcio entre Leonardo Bonucci e Juventus, após 13 anos de relação, com muitas histórias de sucesso construídas juntos, não foi amigável. Na realidade, a disputa vai parar na justiça. O zagueiro e ídolo da Velha Senhora se sentiu desrespeitado e humilhado, com mágoas expostas em entrevista ao canal Sport Mediaset, da Itália.
Um dos símbolos da geração mais vitoriosa da Juventus, Bonucci foi nove vezes campeão italiano. Fez uma breve pausa na relação em 2017/18, em mudança para o Milan que durou apenas uma temporada, e que não chegou a comprometer sua imagem junto ao torcedor. Foram 502 jogos vestindo a camisa alvinegra. Nada que fizesse prever um fim tão duro para essa história.
Fora dos planos da Juventus, Bonucci acusou clube e o técnico Massimiliano Allegri de mentirem sobre a sua situação. O zagueiro ainda explicou que pretendia ficar, mesmo que apenas para servir como referência para os mais jovens, mas acabou recebendo um tratamento que não esperava. Bonucci teria, inclusive, sido impedido de acessar instalações do clube, o que seria o motivo principal para um processo contra seu ex-clube.
“Li e ouvi histórias falsas ditas pela Juventus e do treinador (Allegri). É mentira que fui informado entre outubro e fevereiro da intenção de encerrar o contrato ao fim da temporada. Na verdade, eu me mostrei disponível em maio para ser a 5ª ou 6ª opção na defesa, para ajudar os mais jovens”, defendeu.
“Senti cheiro de algo errado só de ler nos jornais. Até que, no dia 13 de julho, me informaram, vindo a minha casa, que eu não faria parte do time da Juventus e que minha presença em campo dificultaria o crescimento da equipe. Essa foi a humilhação que sofri depois de cerca de 500 partidas vestindo a camisa”, lamentou.
Bonucci agradeceu o apoio que recebeu depois disso por parte de seus companheiros. O zagueiro acabou por se transferir para o Union Berlin e, curiosamente, vai disputar a Liga dos Campeões em 2023/24, ao contrário da Juve.
Fonte: Ogol
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