Com a ajuda de scanners e um programa de inteligência artificial (IA), equipes da Receita Federal acharam um corpo em decomposição dentro de um contêiner vazio no Porto de Santos, no litoral de São Paulo, nesta semana.

A Polícia Federal abriu um inquérito para investigar o caso, mas não divulgou para onde levaram o corpo encontrado.

O auditor-fiscal Richard Fernando Amoedo Neubarth, delegado da Alfândega da Receita Federal no Porto de Santos, explicou como foi o procedimento em entrevista à TV Tribuna.

Como IA e scanners ajudaram

Silhueta de corpo apontado por IA em scanner usado pela Receita Federal
(Imagem: Reprodução)

Todos os contêineres que entram no Brasil precisam passar pelo scanner, segundo a Receita Federal – é uma obrigação imposta aos recintos alfandegados. No caso, o Porto de Santos tem 17 scanners.

A Receita usa scanners para conferência de cargas nos terminais do Porto de Santos desde 2011. E essa foi a primeira vez que a fiscalização encontrou um corpo.

Neubarth explicou que a Receita usa um programa para verificar se os contêineres declarados vazios estão, de fato, vazios. É aqui que entra a IA.

A gente usa até um programinha de inteligência artificial para dizer se o contêiner que está declarado como vazio está vazio mesmo porque é uma coisa que a máquina mesmo pode objetivamente falar. E, a gente encontra resíduos, encontra carga e encontrou essa com a silhueta do corpo humano.

Richard Fernando Amoedo Neubarth, auditor-fiscal e delegado da Alfândega da Receita Federal no Porto de Santos

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